quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Simone 25 de Dezembro e demais projetos de canções Natalinas!!!

 Aprendi a amar o Natal observando, através dos anos, alguns efeitos, digamos assim, cicatrizantes. Quer pregado aos quatro ventos ou imposto por algum setor religioso. O amor e o perdão ficam em maior evidência e são a pedida nesta época do ano. O clima realmente muda e acredito que seria maravilhoso ter essa atmosfera durante todo o ano, com a paciência de ouvir o “outro”, relevando tudo, mas tudo mesmo. Aqui, vou procurar, sem solução alguma, relevar alguns pontos interessantes dos quais eu não concordo. Pois bem. Todos estão super a par do cenário musical bizarro em que vivemos hoje. Sim, sem essa de respeitar o gosto do outro, os estilos e variantes sonoras estão sendo empurrados goela abaixo sem dó nem piedade, na rua, no seu prédio, no ônibus, calçadas etc... e você, ironicamente, se pega cantarolando ou até mesmo assoviando alguma melodia que não faz parte do seu “repertório”, mas como já disse Caetano, tempos atrás: “é preciso estar atento e forte”. Voltando ao Natal... já li alguns posts nas redes sociais, não sei se verídicos,  a respeito de que o disco da Simone (25 de Dezembro) estaria vetado de tocar em algum estado/cidade. Por favor minha gente, e porque não vetam, certas músicas de expressões e baixo calão? Eu tenho o tal disco da Simone e não vejo nada demais, além de canções natalinas de uma época que as pessoas procuram se harmonizar com as outras e celebrar o renascimento de um ser divino ou até mesmo de uma fé que acredita que as coisas vão se ajeitar. Então, quer dizer que é chato falar de amor, perdão, conciliação e que as palmas vão ao alto e urros com músicas que, por sua vez, incitam o ouvinte a ter a bunda como centro de sua vida, ou até mesmo esfregar a genitália no chão? Por favor. Realmente os tempos estão críticos e oportunos. Se por um lado comercial o artista, hoje em dia, (não falo de todos) lança um disco natalino que fica em catálogo, sim, todo santo mês de dezembro, a partir do ano de seu lançamento, o CD será reeditado e colocado nas prateleiras. E por que não?! Qual é o artista que faz um disco pra não ser ouvido ou comprado? Seria uma lista interminável de lançamentos e projetos natalinos nas mais variadas vertentes a entoar canções natalinas  que os artistas aprenderam quando criança ou quando a gravadora idealizou o projeto e a causa teve que ser abraçada... Sei que existe muita verdade e beleza em alguns deles, alguns super equivocados, como o divertido (sim, morro de rir) Natal de Cavaquinho, que toca entre 11 das 10 lojas da cidade à exaustão. Mas ia tocar o que, no Natal? Genival Lacerda?!!!


Palmas pra Simone e seu “25imone” (sim, chamamos ele assim) por ter o privilégio de imortalizar sua voz em canções celebradas as mais altas patentes mundo afora, as Carol´s possuem uma tradição medieval e algumas lendas de singular beleza inseridas em suas melodias . Escolhi esta época como a mais importante do ano para mim, até mesmo por ter optado por uma vida mais tranqüila e reflexiva, junto a este pacote de bem estar. Alguns dos meus artistas favoritos estão sendo ouvidos diariamente neste mês. Entre eles, claro, a Annie  Lennox, que inclusive nasceu na noite de Natal.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Cyndi Lauper 20 anos de Hat Full Of Stars

Há exatos 20 anos Cyndi Lauper já estava consagrada mundialmente pelo sucesso estrondoso de seu álbum de estréia 'She´s So Unsual', de onde seu indefectível hit 'Girls Just Wanna Have Fun' a catapultou ao título de celebridade. Como era de se esperar o segundo disco foi aguardado sob uma torrente de pressões comerciais/pessoais, afinal, foram 5 singles que reinaram absolutos nas paradas, e 'True Colors' inebriou os ouvidos e a moça continuou bem na fita, mesmo com a lenda de que o título do disco rivalizava com o 'True Blue', da já também consagrada Madonna. Uma rivalidade midiática foi exposta, mas convenhamos, são estilos maravilhosos e bem  diferentes. A única semelhança que vejo é que ambas são brancas e metem a mão na produção de seus discos e etc... Pois bem. Depois de tudo isso veio “A Night To Remember” e Lauper sumiu um pouco, excursionou nos cinemas e, finalmente, voltou madura e um tanto introspectiva com o disco em questão, 'Hat Full Of Stars', que talvez não seja o álbum mais vendido, mas foi o do que mais falou a crítica e seus fãs, por causa de suas letras  fortes, e confessionais, arranjos muito bem elaborados, quer em complexidade ou sutilezas . Lembro de ficar seduzido por sua capa, que me lembrava  muito algo encantando das aventuras do clássico 'O Pequeno Príncipe'. Lembro também de não ter tido condições financeiras para comprar o disco e gravá-lo em uma fita K7, que tocou por meses no meu quarto, onde a magia das canções produzia clipes maravilhosos em meu fértil imaginário. O instrumental e produção até hoje estigmatizaram o fundo sonoro que procuro nos discos de hoje. 'Who Let In the Rain' ficou impregnada em minha vida tal qual uma tatuagem, perpetuando minha paixão por músicas que falam de chuva... (pretendo escrever um texto sobre este fenômeno poético, um dia), regando paixão, incitando algumas revoltas e por vezes me disfarçando de ingenuidade. Sem dúvida, um disco íntegro e artístico de uma cantora que sabe das coisas. 
Espero que ela volte ao Brasil, pois perdi seu show em Recife (PE) ironicamente por causa de uma chuva... e estarei na chuva de minhas esperanças para quem sabe agradecer ou simplesmente me emocionar num show vendo esta musa cantando suas doçuras de perto!!


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

MDNA TOUR - O DVD !!!

Pois bem... Eu realmente estava esperando o lançamento deste DVD e ontem assisti ao show MDNA Tour de cabo a rabo. Fiz isso como um fã (sim, antes da Annie Lennox eram os vinis da tia Madonna que eu carregava sob os braços, em minha cidade natal), não tão presente em rodas de debates e afins, mas como alguém que não tem o mesmo vislumbre ou fascinação. Hoje me acalmei e apenas aprecio o belo. O grandioso, deixo que inspire aos novos... Procuro apenas tocar os dias com calma e graça. Então, o que vi... Mais um show esfuziante e extremamente competente de uma mulher que manja das coisas. O palco absurdamente gigantesco e provido de recursos que por vezes deixava tudo com dimensões tridimensionais. Bailarinos com movimentos assombrosos, na verdade grandes performers que garantiam que o imenso palco não ficasse perdido ou vazio em sua infinitude. Nada tem abertura para o erro ou o equivocado. Achei justo a Madonna desenvolver um show desse porte. É tipo uma celebração aos seus tantos anos de estrada e triunfos, mas nos dias atuais, com essa velocidade das informações, o consumo imediato de tudo está "desembestado" e o que fica? Os registros (a quem possa interessar) físicos do que foi feito em determinado ponto da carreira. Neste DVD, em específico, vi uma edição muito acelerada, muitos efeitos de voz, tipo aquele da Cher, em ‘Believe’, e todo o áudio retrabalhado (eu queria muito, pelo menos, sentir a respiração dela nas músicas)... No set list, senti falta de alguns hits, mas a intenção era promover o novo álbum, não é mesmo?  Então, tudo bem. Posso dividir o espetáculo de uma forma bem resumida e significativa para mim, como a Fantástica Abertura (sem dúvida nenhuma, todas são absurdas!!!) O bloco de ‘Open Your Heart’ – onde o filho da Madonna, Rocco, entra tão gracioso e confiante e confirma o ditado de que "filho de peixe peixinho é" – foi o momento em que fui ás lágrimas, pois vejo a Madonna hoje como uma pessoa muito humana e consciente como um todo. E, claro, ‘Like A Prayer’, onde até os bailarinos sabiam cantar e fizeram parte do coro (risos...). Eu já disse que não se pode esperar um grande show "cantado" da tia, mas ela não precisa provar nada pra ninguém. Ela, na verdade, nem precisa  fazer mais shows... ela é Ricaaaaaaaaaaaaa, Ricaaaaaaaaaaaaaa, podre de Ricaaaaaaaaaaaaaaaa e não precisa sequer da minha opinião!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Daniela Mercury - A Importância do Disco!!!



APELO
Gostaria de pedir, encarecidamente, que este apelo chegue a Daniela. Falo por mim e em nome de centenas de fãs fiéis, admiradores dessa artista, que garimpam e colecionam Brasil afora o seu trabalho. Acontece que ouvi um cochicho que o novo disco da Dani seria lançado apenas em formato digital. Fiquei triste em pensar nessa possibilidade. Mas, caso isso seja mesmo fato, solicito que, pelo menos uma tiragem limitada do disco no formato físico seja providenciada, para que eu e tantos outros fãs possamos ter os trabalhos de nossa musa em nossas estantes, cabeceiras da cama, CDtecas, no trabalho ou onde quer que seja. É vital até para os autógrafos! Ouço muito falar nos dias de hoje que “CDs não vendem”. É quando me pergunto: e por que eles somem das prateleiras? Foram recolhidos como revistas semanais, de uma banca qualquer? Não. Alguém comprou, como bem exemplifica o DVD Baile Barroco, que consta em alguns sites como item raro. Um CD se configura como um pedaço do artista e seus grandes feitos imortalizado conosco!
Voltando à pauta das frentes atuais, que vislumbram o fim da era dos CDs... Embora a indústria fonográfica sofra, mais fortemente, já há algum tempo, com a pirataria indiscriminada, hoje em dia já existe um novo mercado, talvez ainda tímido no Brasil, de assinaturas periódicas de acesso a portais para audição e download de músicas de vários artistas, a exemplo do Sonora, entre outros. Você paga, acessa, ouve e/ou baixa /adquire/compra a música, tal como qualquer outro item de consumo. Tudo isso a preços módicos e acessíveis para um público que consome música enquanto produto artístico atemporal. Basta ir ao Google, pesquisar mais sobre o assunto e começar a usar esses expedientes. Simples assim. A disponibilização do trabalho de artistas da música para download na internet democratiza, sim, a arte e a música. Isso é louvável, demais até! Afinal, cultura tem de ser acessível. Porém, contudo, todavia (!!!) o público cativo do produto físico desses artistas nunca deixará de existir. É uma questão cultural. Para isso, sugiro uma espécie de segmentação da venda desse novo material da Daniela, seja por encomenda, cadastro prévio, limitado, via criação de uma espécie de “clube do fã”... o que for, mas que essa aquisição seja viável. Pois, da mesma forma que existe quem não tenha condições para consumir CDs, existe também quem as tenha (muitas vezes, essas mesmas pessoas um dia não as tiveram, mas hoje tem... enfim!).
Seguindo essa linha de raciocínio, afirmo que o apreciador e colecionar dos trabalhos dos artistas não poderá, jamais, ser esquecido e desdenhado. Até o VINIL está voltando, minha gente!!! A preços salgados, direcionado, talvez, a poucos colecionadores, mas eles existem e sempre existirão. Porque, então, o CD estaria com os dias contados???
Se você partilha desse mesmo ponto de vista, compartilhe e ajude a fazer esse barulho aumentar e ecoar!
CAMPANHA...
‘EU QUERO MEU CD’

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Annie Lennox & Stephen Lipson Trilogia – Diva/Medusa/Bare!!!



      O mundo de hoje tem sido marcado por trilogias, ou seja, as historias são tão sensacionais que necessitam ser contadas em 3 partes. O mesmo tem acontecido no mundo da musica, vide a trilogia Berlin do David Bowie quando viveu na parte Ocidental da cidade – Low , “Heroes” (1977) e Lodger (1979) .



      Em outra época, Michael Jackson & Quincy Jones brindavam o mundo com Off The Wall (1979), Thriller (1983) e Bad (1987), e me parece que isto acontece quando há uma compatibilidade de idéias geniais partidas do intérprete e captadas também da mesma forma pelo produtor. O que geralmente não pode ser um estrondoso sucesso comercial, mas um resultado significativo de um álbum para qualquer época.



     
     Annie Lennox junto com Dave Stewart como Eurythmics produziram na década de 80 sua trilogia de música experimental/eletrônica, o primeiro disco In The Garden (1981) trazia nada menos que o auxilio de Cony Plank e seguiu com Sweet Dreams Are Made Of This e Touch  (1983). Passado o estrondoso sucesso que após Sweet Dreams onde  foram catapultados a fama, eles permaneceram nas paradas e estradas até que em 1991 a banda anunciou um recesso sem previsão de retorno.



     Annie Lennox afirmou em uma entrevista que tinha sido um desafio seguir em carreira solo, mas ela ficara curiosa em descobrir dentro de si, um artista independente, o mago que pilotou a parte de edição do que foi chamado ironicamente de Diva (1992) foi Stephen Lipson que já foi assistente do Trevor  Horn. Ela apresentou ao mundo canções escritas de forma confessional arrebatadora que fez com que 15 milhões de cópias fossem comercializadas e a critica e público aclamou o álbum como obra prima do pop, e ironicamente ela foi aclamada como A Diva da Musica Pop. Não houve excursão para divulgação do disco, apenas aparições ao vivo em talk shows, como Top Of The Pops entre outros e uma triunfal apresentação no Festival de Jazz em Montreaux. No Grammy de 1993  o mesmo concorreu na categoria de albun do ano. Um home vídeo com 08 das 11 canções ganharam registro visual no DVD Totally Diva, que levou o AMA, Brit Awards e Grammy por longa metragem daquele ano. Neste disco canções como Why, Walking On Broken Glass e Little Bird foram seu maior destaque.A Q Magazine descreveu o disco como “estatua-de-arte-do-soul-pop” Mas Annie sempre foi muito reservada apesar de destemida e se retirou para conceber sua primeira filha Lola, e se concentrar na vida familiar ficando um bom tempo fora dos holofotes da mídia.
     




        Em 1995 chegou o momento de voltar e ela atacou apenas de intérprete. O trabalho também intitulado de Medusa, é uma coleção de clássicos da música britânica, tais como A Whiter Shade Of Pale do Proccon Harlen e Train In Vain do The Calsh. O disco foi recebido com criticas diversas que iam do positivo ao negativo, mas foi neste momento que Annie se firmou como uma verdadeira diva recriando pérolas já consagradas outrora . No Grammy de 1996 o disco recebeu duas indicações levando a de melhor vocal feminino  por No More “I Love You´s”e ela interpretou ao vivo Train In Vain. O disco vendeu mais de 8 milhões de cópias mundo a fora. E mais uma vez não houve excursão promocional, apenas um show no Central Park que foi registrado em DVD, junto uma entrevista e mais 3 video clipes no pacote a musa mais uma vez retorna ao lar e concebe sua segunda filha Tali. Em 1999 o Eurythmics justo dez anos afastados lançam um disco (Peace) e uma tour mundial em prol da Anistia Internacional e Greenpeace sela a década de 90. A produção do disco e show também ficaram a cargo do Stephen Lipson.




       
     Justo após 11 anos de Diva, Annie sofre com a dor da separação em seu casamento de 10 anos com o cineasta irlandês, Uri Frutchman e comete um dos seus trabalhos mais orgulhosos, Bare (2003), onde uma mulher fragilizada, mas não totalmente destruída entoa cantos com desfecho desastroso de forma graciosa que, por vezes, soa como sussurros encantadores (versos como “...para te fazer me notar me transformei em alguém que odeio – Honestly). O disco foi aclamado imediatamente pela crítica especializada e, mesmo num mercado saturado e em crise, vendeu 826.000 cópias. Uma tour chamada Solo (2003) seguiu pela Europa, lotando teatros e encerrou a parceria de Annie e Stephen, onde o mesmo afirmou ser o melhor trabalho da cantora. Uma edição limitada que conta com um DVD traz duas músicas dos ensaios para a turnê e uma entrevista onde ela fala sobre o processo de gravação do disco, bem como seu envolvimento com o público, expectativas e retorno esperado. Houve também nesta época uma exposição de fotos feitas por ela em parceria com o fotógrafo Alan Martin, onde uma Annie aparecia nua e disposta a correr novos riscos e se reconectar ao seu público.


P.S. : no dia 09 de Junho deste ano, Bare completa 10 anos!!!




terça-feira, 12 de março de 2013

Elba Ramalho - Qual o Assunto Que mais Lhe Interessa?


Tomei um susto ao acessar meu blog e ver que havia 579 visualizações! Boa deixa para voltar a postar, não é mesmo? Despertar interesse em universos tão distantes é algo empolgante para mim. E como respiro música o tempo todo, continuarei falando de discos atuais, ou não, porque o nosso mar musical é infinito e cheio de surpresas. Falarei de discos que fazem parte de minha história e de alguns que ainda farão, sem distinção de gêneros ou estilos, até porque se me tira da realidade para algo mágico, então é porque foi feito pra mim!!

Elba Ramalho integra minha trilha sonora pessoal. Vi discos seus serem lançados com grande êxito. Coração Brasileiro e Fogo na Mistura foram explosões artísticas de uma década onde a palavra de ordem era criatividade, alegria e conscientizção – papel fundamental de todo e qualquer artista, em minha opinião. Lembro de meus vizinhos afastarem o sofá da sala para colocarmos discos de vinil para tocar nas vitrolas, a toda altura e assim dançávamos o disco inteiro, faixa a faixa, cada um do seu jeito, mas totalmente real. Fazíamos rodas, alguém ia pro meio, ou simplesmente ouvíamos e nos marvilhávamos a cada canção... vivi tudo isso e estes foram os anos 80!

Desde o lançamento de Qual o Assunto Que Mais Lhe Interessa?, álbum de Elba, lançado em 2007, baixei, nesse intervalo de tempo, outros dois discos dela, Do Jeito Que A Gente Gosta e Felicidade Urgente, mas passei um tempo intrigado com este título, tão sugestivo e na última sexta-feira, 8 de março, baixei o disco de 2007 inteiro e de cara percebi que ali estava mais um trabalho consistente e significativo de uma artista ciente de seus deveres como musa de nossa música e o cuidado espiritual para cada canção e interpretação. 

Elba é de uma leva de artistas que desenvolvem um laboratório musical acerca de seus trabalhos, com a maestria e simplicidade avassaladoras de alguém calejado e que sabe exatamente o que faz. Neste disco seu registro vocal está mais grave e tem-se a impressão de que ela dialoga com você. Os arranjos percursivos se entrelaçam com as interpretações e até os mais simples truques tecnológicos de estúdio realçam todo o resultado, tal como verniz em madeira crua. Um álbum cheio de vigor, frescor e sensualidade de uma Nossa Senhora Nordestina a todo vapor. É delicioso de se ouvir do começo ao fim.

Espero que ela continue a nos presentear com suas interpretações elétricas ao redor deste país tão carente de arte e cultura. E que venham mais álbuns tão cristalinos e belos como este!!