APELO
Gostaria de pedir, encarecidamente, que este apelo chegue a Daniela.
Falo por mim e em nome de centenas de fãs fiéis, admiradores dessa artista, que
garimpam e colecionam Brasil afora o seu trabalho. Acontece que ouvi um cochicho
que o novo disco da Dani seria lançado apenas em formato digital. Fiquei triste
em pensar nessa possibilidade. Mas, caso isso seja mesmo fato, solicito que,
pelo menos uma tiragem limitada do disco no formato físico seja providenciada,
para que eu e tantos outros fãs possamos ter os trabalhos de nossa musa em
nossas estantes, cabeceiras da cama, CDtecas, no trabalho ou onde quer que seja.
É vital até para os autógrafos! Ouço muito falar nos dias de hoje que “CDs não
vendem”. É quando me pergunto: e por que eles somem das prateleiras? Foram
recolhidos como revistas semanais, de uma banca qualquer? Não. Alguém comprou,
como bem exemplifica o DVD Baile Barroco, que consta em alguns sites como item
raro. Um CD se configura como um pedaço do artista e seus grandes feitos
imortalizado conosco!
Voltando à pauta das frentes atuais, que vislumbram o fim da era dos
CDs... Embora a indústria fonográfica sofra, mais fortemente, já há algum tempo,
com a pirataria indiscriminada, hoje em dia já existe um novo mercado, talvez
ainda tímido no Brasil, de assinaturas periódicas de acesso a portais para
audição e download de músicas de vários artistas, a exemplo do Sonora, entre
outros. Você paga, acessa, ouve e/ou baixa /adquire/compra a música, tal como
qualquer outro item de consumo. Tudo isso a preços módicos e acessíveis para um
público que consome música enquanto produto artístico atemporal. Basta ir ao
Google, pesquisar mais sobre o assunto e começar a usar esses expedientes.
Simples assim. A disponibilização do trabalho de artistas da música para
download na internet democratiza, sim, a arte e a música. Isso é louvável,
demais até! Afinal, cultura tem de ser acessível. Porém, contudo, todavia (!!!)
o público cativo do produto físico desses artistas nunca deixará de existir. É
uma questão cultural. Para isso, sugiro uma espécie de segmentação da venda
desse novo material da Daniela, seja por encomenda, cadastro prévio, limitado,
via criação de uma espécie de “clube do fã”... o que for, mas que essa aquisição
seja viável. Pois, da mesma forma que existe quem não tenha condições para
consumir CDs, existe também quem as tenha (muitas vezes, essas mesmas pessoas um
dia não as tiveram, mas hoje tem... enfim!).
Seguindo essa linha de raciocínio, afirmo que o apreciador e
colecionar dos trabalhos dos artistas não poderá, jamais, ser esquecido e
desdenhado. Até o VINIL está voltando, minha gente!!! A preços salgados,
direcionado, talvez, a poucos colecionadores, mas eles existem e sempre
existirão. Porque, então, o CD estaria com os dias contados???
Se você partilha desse mesmo ponto de vista, compartilhe e ajude a
fazer esse barulho aumentar e ecoar!
CAMPANHA...
‘EU QUERO MEU CD’