tag:blogger.com,1999:blog-33221955187458300122024-03-13T16:49:17.723-07:00Salto SateliteMúsica, eu simplesmente não existiria sem....aqui registros e observações de um jovem senhor de passagem!!!Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.comBlogger46125tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-79807765005471206322018-03-22T21:51:00.001-07:002018-03-22T21:51:12.777-07:00Go Back! <div style="-webkit-box-orient: vertical; -webkit-line-clamp: 3; background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 15px; letter-spacing: 0.1px; line-height: 26px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7mnC-Cyex5dHDh4UUhJzvRG3jie1yt8d8ESQiah9L16dkPppId3jT8OmMZIUNju4LTpBCK5XAG691yM6YZJH3ZSBYtCOTZJbwboo5kRk92Gnnr5nu4I6QPjWlIl2Yugxig44yKJqqiA/s1600/mauri-pictures-060.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="480" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7mnC-Cyex5dHDh4UUhJzvRG3jie1yt8d8ESQiah9L16dkPppId3jT8OmMZIUNju4LTpBCK5XAG691yM6YZJH3ZSBYtCOTZJbwboo5kRk92Gnnr5nu4I6QPjWlIl2Yugxig44yKJqqiA/s320/mauri-pictures-060.jpg" width="240" /></a>Já faz um bom tempo que não escrevo. E, desta vez, não por preguiça, mas por falta de tempo mesmo. Porém, a fome de falar é inevitável. Vou falar um pouco do que me tem acontecido e então você me diz se existe alguma conexão com você. Então, lá vamos nós.</div>
<div style="-webkit-box-orient: vertical; -webkit-line-clamp: 3; background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 15px; letter-spacing: 0.1px; line-height: 26px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
O ano de 2017 foi uma espécie de desastre pessoal inevitável e se comportou de forma irredutível comigo. Traguei coisas bem azedas. Vi coisas que eu amava serem podadas e, consequentemente, castradas de forma bruta e sem negociações. Senti-me perdido e tive que conviver com a dor e a preocupação da incerteza se conseguiria me reerguer e estar aqui num futuro tão distante (já que não sentia dispor de tempo) para contar história. Agarrei-me ao meu tesouro pessoal (discos, filmes e livros) para não pirar. Fiquei disciplinado em consumir o que me foi dado ao longo dos anos e, dessa forma, desapareci do circuito social já tão pouco frequentado por minha constatação da falta de novidade. Resultado: fiquei com o saldo de um olhar contemplativo para com as coisas e suas minúcias que aconteciam em meu eixo. Talvez eu possa afirmar que sobrevivi ao meu período mais sombrio, mas a gente nunca sabe quando vai passar por um turbilhão de coisas. Isso pode acontecer em apenas um dia.</div>
<div style="-webkit-box-orient: vertical; -webkit-line-clamp: 3; background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 15px; letter-spacing: 0.1px; line-height: 26px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
Mas nem tudo foi “malcriação” do tempo. Houve uns bicos e oportunidades que não me deixaram sucumbir à cólera. As tentativas de pedido de socorro veemente negadas culminaram a uma particularidade fechada. Não deixei em momento algum de me emocionar com as coisas das quais tenho afinidade cultural, e isso anestesiou a minha dor pessoal e serviu como pano de fundo animado para a condição medíocre em que eu me encontrava. Soube que houve quem se divertiu com a minha condição, mas não quero nutrir juízo de valor com fontes tão rasas e isentas de compaixão. Talvez eu mesmo tenha aprendido o que significa isso, de fato. Em meio às perguntas dos mais próximos de “como eu aguentava tudo isso?”, foquei na minha ciência de maturidade e ótica voltadas para uma possível solução que, sinceramente, eu não sabia de onde viria.</div>
<div style="-webkit-box-orient: vertical; -webkit-line-clamp: 3; background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 15px; letter-spacing: 0.1px; line-height: 26px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
O desfecho foi feliz. Um ano, exatamente, se passou e eis que surgiu uma nova oportunidade, e o mundo me voltou a sorrir. Aos poucos, as cores retomaram sua intensidade e tudo o que me foi tomado começa a voltar, por inteiro e com mais sentido. Não tenho saldo com a minha “lição” ou condenação por alguma falta – estas, nós cometemos constantemente e em fração de segundos, e o senso vitimizador é parte de qualquer ser vivente em qualquer esfera ou situação. Estou mais choroso, é verdade, mas é pelo simples fato de me sentir mais vivo e completo, de ter mais certeza do que eu não quero e não gosto, e por enxergar tudo por uma ótica menos dramática. Existem muitos acontecimentos em curso neste exato momento e a nossa busca pela iluminação segue cheia de expectativas e ainda traçando uma panorâmica primitiva e sem maiores detalhes às coisas fixadas ao básico do dia-a-dia. Corresponder a eventuais espaços vazios que servirão de terreno para lançarmos sementes de videiras frutíferas ou malditas. A qualidade da minha, da sua vida, é um saldo completamente diferente do que “achamos” que deve ser.</div>
<div style="-webkit-box-orient: vertical; -webkit-line-clamp: 3; background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 15px; letter-spacing: 0.1px; line-height: 26px; margin-bottom: 20px; text-align: justify;">
No momento é isso: o trabalho me chama e o dia parece que tem menos do que vinte e quatro horas. Amor a todos!</div>
<br />Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-85199012783967274052017-10-09T17:03:00.002-07:002017-10-09T17:03:30.888-07:00A gente vai levando<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1J_7CbJoaJtlABZLmPZFg6poKIzz80R_ILMfyKjNHHSTbfnmmYs3kXn5hQTgH52wJHCun7zuUiq0jYYSIXGd5Aq6O4ui2h2bEhyf6y4ECBTrFt6at-nS41NPRQogn_HC-qdK-1hELxg/s1600/20800345_1514929918554122_960620872955098635_n.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1J_7CbJoaJtlABZLmPZFg6poKIzz80R_ILMfyKjNHHSTbfnmmYs3kXn5hQTgH52wJHCun7zuUiq0jYYSIXGd5Aq6O4ui2h2bEhyf6y4ECBTrFt6at-nS41NPRQogn_HC-qdK-1hELxg/s320/20800345_1514929918554122_960620872955098635_n.png" width="257" /></a>Muito me admira alguém colocar Nutella numa banana para sei lá o quê, com o objetivo de adoçar ou modificar o sabor de algo que já tem sabor próprio. Perde-se o valor, nesse caso, da fruta. Será que um derivado do cacau é tão transformador assim, ou a é vida dessa pessoa que necessita de algo tão destoante do que já é saborear uma fruta amadurecida com reagente externo (carbureto) e que chegou à sua maturidade de forma acelerada? Vai vendo...</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Não quis lamentar a triste morte da Rogéria. Meu corpo sentiu uma indisposição, a mesma que tenho sentido para dormir, o quê tem tornado difícil de lidar com minhas manhãs. Ansiedade e ociosidade têm andado de mãos dadas no meu consciente de maneira bem natural, não que eu tenha desejado isso e muito menos o queira manter, mas está assim fixado de forma drástica e momentânea, assim espero. E eu, como bom espectador, tenho observado tudo com um olhar de precisão cirúrgica e procurado não me queixar. Nem para O Criador.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
A concentração que me faz firme no hábito da leitura diária (falo de livros e revistas), o crescente apego material (de sempre) aos DVDs e CDs com seus respectivos conteúdos e fichas técnicas, que tanto me maravilham e me mantém numa órbita que desafia o precipício de insanidade natural e instantânea que impera em nossos dias. Um amor, né? Além disso, a companhia das minhas duas filhas felinas, Wyllah e Fridda que, numa brincadeira de pega-pega, derrubaram o vidro de álcool etílico no meu escritório e continuaram a correria, talvez, penso eu, na procura de um reagente combustível para pôr fim na disputa pelo território. Duas fofas! Mas eu cheguei a tempo de "cortar essa" e aproveitar o líquido derramado e passar um pano definitivo no local. Pronto, fim!</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
O "Rock In Rio", que quero engrossar o coro de que é um festival de música e não um evento de rock propriamente dito, como já foi dito um "zilhão" de vezes, mais do que eu tenha tirado "catota" do nariz durante toda a minha vida (argh!, sim, a questão também já me dá náuseas). Então, não acompanhei o tal festival, mas vi/ouvi alguma coisa, aqui ou acolá, dependendo da circunstância onde eu me insiria de forma espontânea, ou não. Pois bem, ele e demais acontecimentos televisivos ainda têm direcionado sonoramente a vida de muitos conhecidos meus. Lamento por isso e, mesmo assim, sigo...</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Ontem, fui pegar um cineminha pra tentar desopilar. Semana passada vi o remake de IT e funcionou, pois um mar de experiências e fofuras imaginárias de só quem foi um cãozinho quando criança pode entender (demônios assombram e continuarão a assombrar durante todos os estágios da vida, é batata). Mas o filme que não tinha nada de ‘coisa’ era "Mãe" (Mother, na língua do tio Sam) e não tinha nada que eu encontre na língua portuguesa pra explicar. Um grupo grande pessoas e eu coladinho nelas, saímos todos mega-noiados com a carrada de informações loucas, beirando à esquisitice que só os nossos mais loucos pensamentos podem traduzir. Mas isso não é 1/3 do que foi a viagem! Putz...</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Estou lendo a autobiografia da Rita Lee que ganhei de forma inesperada e, tão sem desejar ou esperar, estou caído de amores pela coroa! </div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Força pra vocês, porque os dias esquisitos seguem! E entre trancos e barrancos, “a gente vai levando”.<br /><br />Tchau e bença! </div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-26560586014627283062017-08-01T17:33:00.001-07:002017-08-01T17:33:08.912-07:00Disparate Nº 1 "Pessoal e Intransferível"<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBzDSMc5fQNC23oDiUZXq0Q5ETRfIHlHOsLqxlyEDKAtE0g3j_u-UHYvRTcdXk5RcEUeIgseBigDA8XfvJM1gBfR8sPX6vnYzNqWmOgs_1KqreXyDn2brhie-0PfF2NavI9RPxw4ekow/s1600/Gravura.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="618" data-original-width="447" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBzDSMc5fQNC23oDiUZXq0Q5ETRfIHlHOsLqxlyEDKAtE0g3j_u-UHYvRTcdXk5RcEUeIgseBigDA8XfvJM1gBfR8sPX6vnYzNqWmOgs_1KqreXyDn2brhie-0PfF2NavI9RPxw4ekow/s320/Gravura.jpg" width="231" /></a>Uma das minhas últimas grandes descobertas é o fato de que alguém como eu (que já fez de tudo para chegar lá) estar avesso à super exposição nas redes sociais. Com tal constatação, saí numa jornada com ares épicos, ao mesmo tempo que chata e cansativa, de deletar fotos minhas no Facebook, bem como desmarcar postagens retroativas, deixando assim a minha timeline limpa do meu rosto ou fotos onde eu esteja presente. Sim, passei a sentir um pouco de vergonha de estar expondo minhas excentricidades e meus passos! Talvez você chame isso de frustração, mas eu prefiro chamar de desapego. Ou seja, abri mão de uma vaidade momentânea que não tem me alimentado há anos. Afinal, felicidade é algo que se vive ou se sente, ou é algo que necessita de registros imediatos seguidos de curtidas? A cada dia, quando digito a senha para logar a rede em questão, respiro fundo e procuro comentar menos posts diversos com assuntos de temas em ebulição. Sim, ando recusando um “mói” de solicitações de amizade (pois vou deixar pro RC a frase da canção de ter um milhão de amigos e blá, blá, blá). Com a mesma força, ando revisitando, bem como revisando, a necessidade de ter as páginas que sigo, ocultando certas imagens e chegando quase no fundo desse poço todo, e de arredio constato que uma nova flora seletiva se instaura no meu interior. Um mecanismo automático do FB são os quadros de lembrança. Aí vem a constatação de que não pensamos mais como há 5 anos, por exemplo. Vendo algumas imagens seguidas de certas frases, fico a me perguntar: “como eu, pessoa física (!) pude lutar tanto por essa audiência particular”? Estou firme nesse propósito e ando praticando a vida fora desse âmbito. A necessidade do registro fotográfico tem caído por terra quase que em seu descarte imediato.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
<br />Tenho respirado, lido livros e ouvido, como sempre, muita música. A minha passagem por esta subvida/midiática tem se tornado um tanto coesa e, posso até afirmar, um pouco mais interessante, pelo menos do ponto de vista dos meus olhos, já cansados. Seguindo este caminho sugerido pela minha pura saturação, redescubro objetos, frutos do meu desejo de outrora que quase caíram no descarte, até que esta descarga de retrospecção tenha me atingido. Estava me tornando um ser acumulador de coisas que não tinham o seu valor reconhecido. Fazer uma triagem na bagunça tem sido libertador. Mas será que esse caos teve a sua explosão na constatação do meu ser afogado na procura por me expor? Boba questão. A fumaça que talvez indicasse fogo, era apenas uma névoa que teimava em camuflar tudo aquilo que eu aspirei ser, mas que teve um vislumbre bobo, oriundo de uma vaidade tola e fútil, e que no fundo de mediocridade encontrou um rebento irradiado de transcrição e repaginamento pessoal. </div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
O meu saldo pode até ser negativo - ao me distanciar dos modismos-, mas fica uma sensação de alívio ao pode me reencontrar em meio ao rascunho de projetos pessoais que se perderam num desvio anti-intencional de um curso de um rio muito raso e, talvez, sem rumo certo, pois as rotas são alteradas a cada novidade sem profundidade. </div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Um clipe do R.E.M me recordou um calendário em forma de toalha que tínhamos na casa onde nasci. Na casa de frente, casa de uma madrinha que fabricava pirulitos artesanais de açúcar caramelizado, que se a gente não chupasse tudo o sol derreteria drasticamente toda a magia do formato. Também havia nesta casa, de frente com a minha, um quadro cheio de gravuras com o qual costumávamos brincar, eu e um dos meus melhores amigos, de "eu te venço" - tipo, eu te venço com um anjo soprando a vela de um barco...</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Lembro que a toalha era cheia de detalhes, todos tão minuciosos que eu levava horas admirando. Tinha ainda uma árvore com diversas residências vivendo harmoniosamente, em lugar incomum.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Eu tenho essa imagem em minha mente neste exato momento. E você?<br /><br /><a href="https://youtu.be/0vqgdSsfqPs" target="_blank">Vídeo do R.E.M - Imitation Of Life do disco Reveal, 2001.</a></div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-44964855492640470742017-06-21T19:27:00.000-07:002017-06-21T19:27:47.211-07:00Achados tradicionalmente perdidos!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL1LGg-2MRmrVaasI-cg6jhfKsSurGpE3BGUEFwo9X8Ll0Rgv3iCRg0WxhVnPbrs-rNdExDGHwmYV-fZ56uOmVzSfsJK8fVw-a9zRn2plsHXdOSjqsgjLBjwx7RtY10UTrK3kRd9fK1A/s1600/capa-quadrilha-junina.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="479" data-original-width="728" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL1LGg-2MRmrVaasI-cg6jhfKsSurGpE3BGUEFwo9X8Ll0Rgv3iCRg0WxhVnPbrs-rNdExDGHwmYV-fZ56uOmVzSfsJK8fVw-a9zRn2plsHXdOSjqsgjLBjwx7RtY10UTrK3kRd9fK1A/s320/capa-quadrilha-junina.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Lembro-me bem dos meus 9 anos de idade. Na escola de primeiro grau da cidade provinciana onde nasci, um pouco antes do mês dos festejos juninos, uma ebulição preparativa era instaurada no âmbito administrativo, para que nos organizássemos para a festa junina daquele local. A escolha de pares que iam além das salas de aula bem como o turno, a eleição da noiva, do noivo e de toda a comitiva que faria daquele projeto, além de algo muito divertido, uma verdadeira competição que alterava as nossas rotinas. Os ensaios coreográficos que fariam toda a diferença na gincana de quadrilhas, a compra dos metros de tecido (parte dos retalhos acrescidos nas calças, preferivelmente jeans, davam um tom de remendo – que antes de eu começar a participar, achava que estavam rasgadas de fato), chapéus de palha, lenços coloridos para o pescoço e o uso artesanal do lápis delineador para dar o toque caipira da falta de um dente, até as sardas no rosto. Tudo isso configurava nossas fantasias.</div>
<div style="background-color: white; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;">Finalmente, na data consagrada ao evento, as fogueiras (que também tinham participação na competição familiar – qual era a mais alta e qual durava mais tempo ao longo da noite), o milho assado na brasa, a canjica, a pamonha, o mungunzá com canela – eu particularmente nunca curti muito essa especiaria, mas tem quem a ame! As apresentações aconteciam sempre nas vésperas (sempre me perguntei por que não no dia?). Outra vez alguém me explicou que depois da meia-noite a gente ainda estava no salão, já era o dia do santo!). O meu dia favorito sempre foi a noite de São João. É certo que Santo Antônio é o padroeiro da minha cidade natal, Solânea/PB, mas sentia algo mais mágico no 23 de junho, não sei se por conta das músicas que faziam referência a este dia ou pelas ilustrações de quadros do chaveiro do céu que eu via nas casas, a caminho do “arraia”.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;">
</span><br />
<div style="background-color: white; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;">A música mais apropriada, mais festeira e perfeita para este acontecimento era e sempre será, sem dúvida alguma, a criada pelo mestre e doutor indefectível do xote e do baião, sua majestade Luiz Gonzaga! Todo esse meu saudosismo se deu por conta do questionamento do cancioneiro atual que está a bombardear opiniões nos últimos dias. É fato que muitas das milhares de canções de minha época de festejos juninos jamais me soarão datadas, mas sim inundadas de saudade e de boas lembranças, um poder incrível que a música tem, de nos transportar para a época em que vivenciamos algo, pois é possível até recordar dos cheiros, do clima, enfim.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;">
</span><br />
<div style="background-color: white; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;">Recentemente, Elba Ramalho teve seu nome envolvido num debate desarmonioso, onde uma leva da população questiona se uma música de cunho duvidoso e alheio ao bom gosto é parte de uma tradição que sequer não a temos mais em sua completa concepção. É fato que tudo está tendenciando ao moderno, mas certos valores não podem e não devem ser substituídos, porque aí perdemos a nossa identidade, deixamos a nossa história com ares de prosa leviana e, assim, caímos no descarte, naquela tradição do esquecimento. O poder do nosso cancioneiro junino é muito maior que o achismo atual da ignorância humana. Ele se manifesta e acontece sempre independente de nós, fato! E olhando certos comentários concluo que só expandimos o nosso conhecimento de acordo com o quanto estudamos a nossa musicalidade nordestina de raiz. Além disso, afirmo: o que se "acha" não significa nada na fila do pão da melhor padaria da esquina. </span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Passar bem, cuidado com as bombas e bom São João!<br /><br /><br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Segue o link da trilha sonora de toda esse história:<br /><br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
http://www.deezer.com/album/4575341</div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-64419730323740676752017-04-19T15:43:00.000-07:002017-04-19T15:43:56.796-07:00Páscoa?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOFwY2Ro7T_82JpHf8uYL7EH6hNKh0QQyiHR_1ILekatZUGr4zjVoU0SGSAGuy29p8OO_5H0iiu81Pw0lDAPcJjLbdGmVhfUX0rgsTqgBYgybiqzmDM73w_8ElY962lSwc2EMo1Ti8HQ/s1600/IMG_4384.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOFwY2Ro7T_82JpHf8uYL7EH6hNKh0QQyiHR_1ILekatZUGr4zjVoU0SGSAGuy29p8OO_5H0iiu81Pw0lDAPcJjLbdGmVhfUX0rgsTqgBYgybiqzmDM73w_8ElY962lSwc2EMo1Ti8HQ/s320/IMG_4384.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
As datas dos feriados religiosos, estes que param todo o comércio e instituições públicas, exercem um fascínio realmente incrível. Cá estou eu como numa febre coletiva revendo o filme "A Paixão de Cristo" de Mel Gibson. Um oceano de perguntas me vem à mente, pois tenho visto muitas postagens por aqui no Facebook falando sobre: "Feliz Páscoa", "Boa Semana Santa", "Feliz Semana Santa", ou até mesmo "Vamos Comemorar/Reviver A Semana Santa". </div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Gente, o filme, a história (já tem pra mais de dois mil anos que é contada) fala de uma conspiração seguida de um assassinato da forma mais brutal e sanguinária já vista, a um jovem galileu que devastou o império Romano pregando compaixão e paz. É certo que a "cultura" de hoje prega e exibe com frequência assassinatos medonhos e hediondos (almoçamos vendo isso diariamente na TV aberta - eu não, mas algumas centenas de pessoas sim). E o que temos para comemorar? Reviver?!! Do ponto de vista da Fé de alguns, um sacrifício para nos salvar. Aí eu pergunto: por que naquela época, as pessoas que presenciaram tanto milagres não questionaram ou foram de contra a toda barbárie praticada ao Messias? Por que temos que ficar matando e ressuscitando o mesmo Cristo anualmente para o mistério da nossa fé?</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Uma sociedade que sente prazer em causar dor e torturar precisa de um "cordeiro" para se imolar em remissão de seus pecados? Esse lance de livre arbítrio pode deixar muita gente doida porque se faz livremente ou até mesmo por poder. Os valores ficam muito confusos no final, pelo menos na minha cabeça. Enfim...vai saber!!!</div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-5228422945705468112017-01-20T06:14:00.002-08:002017-01-20T06:14:30.623-08:00Retrospecto<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM5DmULvC6eIqXx-ZEUVrSKn2N6Oc7-pd5AoTTNTMHORz10LsBpeAWOE3MWh2dTrBMO59Xlxy-ID8JfobBTpGmTbm5mYMLIvUXxiqCcwM6-Hx3u_pgWtmJcEBAMjYKBwQLfqm0Mj9drA/s1600/M33HK-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM5DmULvC6eIqXx-ZEUVrSKn2N6Oc7-pd5AoTTNTMHORz10LsBpeAWOE3MWh2dTrBMO59Xlxy-ID8JfobBTpGmTbm5mYMLIvUXxiqCcwM6-Hx3u_pgWtmJcEBAMjYKBwQLfqm0Mj9drA/s320/M33HK-1.jpg" width="320" /></a>Eu tinha desistido de escrever. Motivo: não encontrava assunto que já não estivesse tão saturado nas redes sociais ou nas bocas mundo afora. Ando, ultimamente, atordoado com alguns dissabores pessoais e profundamente incomodado com a intolerância alheia. Tive preguiça de desejar "feliz natal" para muita gente e fui dormir às 22h na noite de réveillon, porque estava ressabiado dos meus sentidos e desacreditado de formalidades até para com amigos e familiares; um cinismo sem fim disfarçado de antipatia. Contudo, mesmo dentro desta tormenta interna, procurei manter alguns hábitos que me despertam sentimentos profundos, que me fazem ver que ainda pulso e que talvez ainda haja alguma possibilidade de fuga ou solução, talvez não tão antenado ou aberto a coisas previsíveis, mas ao que me faz chorar, quer seja a dor ou a alegria. </div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
O início do ano já veio cravado com o que estou denominando, agora, de "ciclo perdido", pois como se não bastasse a partida de algumas figuras públicas que povoam o meu imaginário ( e o torna mais cheio de graça e som), constato algo que não queremos, não esperamos e não estamos, definitivamente, preparados: a necessidade de dizer adeus a alguém do nosso convívio. Se lidar com uma viagem já é um saco, pois com ela vem a descontinuidade das coisas, dizer "adeus", então, é de certa forma tentar se preparar para uma ausência que gritará no nosso coração por todo o sempre. Sim, meu sempre grande amigo Marconny Mello se foi e estou há três dias sem dormir direito, e mesmo procurando nadar (me distraindo, diga-se) neste rio particular de máculas e lágrimas, um incessante filme de filtro comum com um nostálgico baú de recordações me vem à tona, com uma precisão como a cereja que decora o bolo todo branco, mas em forma de catarse. Para mim, tal qual lidar com a perda de um livro emprestado e jamais devolvido, deve ser de grande préstimo a quem o faz. Mas, e alguém com quem dividimos tantas histórias juntos? Qual o sentido disso tudo? É para vida ter algum valor? Árdua questão! E diante desse turbilhão de interrogação, recordo-me do que disse Elis Regina, numa entrevista: “... De qualquer forma, é muito triste as pessoas só saberem que a gente gosta delas depois que elas se foram.” Mas discordo, pois quem fica sabendo são os outros, e não acredito muito nesse calor de massa, pois tem algo de modismo nisso tudo e como não sigo tendências, fico enjoado.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Rotina é algo realmente incrível na minha vida. Se você não tem uma, recomendo inventar o quanto antes (sim, com todo o senso de urgência de que se tem direito), até para se chatear e procurar se mover de sua porcaria de zona de conforto, para não saturar a sua existência, essas coisas... Preciso voltar ao silêncio e continuar fuçando esse labirinto interno, deixando como migalhas meus livros e discos, para poder prosseguir e, quando sentir necessidade, voltar. Quero conquistar através de minha jornada solitária um pouco mais de empatia. Sim, preciso urgentemente ser mais empático e até enfático com algumas coisas e aspectos. Ter um pouco mais de bom senso e fazer disso algo bem comum. Ter mais respeito por mim mesmo e propagar algo de respeitoso a você, que lê estas linhas, e quem sabe eu seja vitorioso lhe dando ou despertando um (novo?) rumo, com base em boas palavras. </div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
Quero me colocar devidamente no meu lugar, vislumbrando e desejando, assim, o seu, seja ele qual for. Porque só o que me é conveniente não pode ser válido, certo? Então, quero ser tão sábio ou esperto (isso vai depender da sua ótica quanto a mim como pessoa ou indivíduo dentro de todo esse contexto), para saber que dentro de você existe um mundo inteiro, aí você faz o mesmo comigo, e quando formos tocar neste solo sagrado que defendemos com unhas e dentes (na maior potência de nossa tola vaidade), que o façamos com muita RESPONSABILIDADE. </div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Por fim, vou deixar o meu autoritarismo sarcástico social um pouco de lado e procurarei parar de ACHAR que ser um cidadão comum é excluir a existência ou opinião do meu semelhante (do outro mesmo). Bom, o café está esfriando. E a manhã nasceu com sol ainda mais quente. Vou cuidar de algumas coisas por aqui... Até! </div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-23848732058567342462017-01-20T06:11:00.003-08:002017-01-20T06:11:57.977-08:00O poeta Jorge Ben Jor escreveu: "Por que é proibido pisar na grama?"<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvsFcxvS_iJMWxsawuQ-MNlBWM06QWqf-sfF8QlWVbPHtjsZR3T2zm-X3Z_ow5RyNTZAb3MB3NQxGG_KFiuaJsYBg7Ufg8JGTLDrwB09nGwb-usypAtLnZrOn-MWJajPe3k6KwQ__IHA/s1600/O28W-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvsFcxvS_iJMWxsawuQ-MNlBWM06QWqf-sfF8QlWVbPHtjsZR3T2zm-X3Z_ow5RyNTZAb3MB3NQxGG_KFiuaJsYBg7Ufg8JGTLDrwB09nGwb-usypAtLnZrOn-MWJajPe3k6KwQ__IHA/s320/O28W-1.jpg" width="320" /></a>Ultimamente, uma forte dose de sensibilidade tem-se feito presente em meus dias. Talvez, um acúmulo de emoções que devessem ser expressas em tempo real, mas meus mecanismos de defesa as abafaram e, por cargas d´águas que não sei dizer ou até mesmo explicar, foram silenciadas. O mar de “prioridades” que tento me impor diariamente parece escorregar pelos meus dedos como areia. Sei e acredito que sabemos do básico: o pão de cada dia ou seja lá que alimento for.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Sim, eu tenho que colocar na cabeça e, talvez, na prática que:</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
.Preciso dormir mais cedo;</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
.Devo ter mais um pouco de espírito coletivo e, quem sabe, sair mais, até mesmo para ver o mar que receio/desdenho tanto;</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
.Preciso até mesmo dar início a uma procura por um trabalho diferente;</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
.Melhorar a minha postura física e pessoal em relação a alguns aspectos que me provocam dor e delícia – o meu maior desejo de transformação.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Além disso, talvez eu comece a me alimentar nos horários corretos e, quem sabe, num passe de mágica, estimulado por “bons modos”, minha vida se pareça mais com a vida daquelas pessoas que vejo passando por mim durante o dia e que me inspira ser tão boa! Mas a listinha não para por aqui.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
.Preciso colocar nesta receita um ingrediente bem importante que é o de ser um pouco mais prestativo e benevolente com meu próximo, que me soa tão “pentelho e foda” de aturar. Preciso atender ao telefone na hora exata, nem que para isso “custe o que custar” do meu precioso tempo. Ter o hábito de me calar quando o meu argumento se faz desnecessário. Tenho que me ater aos assuntos que realmente me são pertinentes. Ou simplesmente saber calar de uma vez por todas.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
.Preciso prestar atenção na data de trocar a minha escova de dente; </div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
.Preciso admitir, em certos momentos, que meus maiores picos de criatividade só me vêm de madrugada, justamente quando eu deveria estar dormindo para me recompor e ser mais produtivo no dia seguinte. “Não, espera aí!”</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
.Preciso voltar a ler ensandecidamente, para ampliar meu vocabulário e parar de falar palavras já tão usadas e sair, quem sabe, do descarte imediato das coisas urgentemente rotuladas.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
.Preciso testar a minha agenda telefônica e verificar se todos os números salvos são ainda de quem me deu, se são necessários, se estão ativos, se ainda há conexão ou se posso deletá-los. Um pouco mais de espaço sempre é bom, não é? Em todo e qualquer aspecto.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Quais as páginas que preciso realmente seguir? Será que as piadas ou assuntos presentes nelas ainda me servem e são divertidos ou úteis para o meu cotidiano? A faxina está grande... (risos). O meu check up pessoal está avançado. Então, deixe-me começar, de fato, parando de ACHAR! </div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
A canção que me trouxe inspiração para compor este texto me foi apresentada há muito tempo, por uma criatura de espírito novidadeiro, assim como eu. Ainda que seja uma releitura, o novo olhar sobre a, já bela, música de Ben Jor trouxe um frescor diferente, um sabor até então não experimentado. Na voz de Jussara Silveira, é possível sentir, não pés na grama, mas flores.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<a href="https://play.spotify.com/album/1PU63VVf0NJ7sQCn3Xtv2B">Clique para conferir, no Spotfy, o disco de Jussara Silveira</a></div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-14859902008614300102016-08-06T17:29:00.003-07:002016-08-06T17:29:42.854-07:00 Eu não moro mais em mim<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqzNk-vRmjkKoALc5yGeXmuoYVaukzPor8pJHUNwXRZWoaK7SlmMKoGI3SWhzuh5SQD4DaghIFIFgVG0c1jraLEtglyxmk_HDhA2EZ_maJakOtNwDyejkegb2CUkb1Y8HhZcswOrpoYA/s1600/Blogg.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqzNk-vRmjkKoALc5yGeXmuoYVaukzPor8pJHUNwXRZWoaK7SlmMKoGI3SWhzuh5SQD4DaghIFIFgVG0c1jraLEtglyxmk_HDhA2EZ_maJakOtNwDyejkegb2CUkb1Y8HhZcswOrpoYA/s320/Blogg.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
A inspiração tem me abandonado nos últimos dias. Sinto-me despido e quase sem perspectivas. O que falar ou escrever ao meu próximo que possa ajudá-lo a ser alguém melhor nos dias atuais? Acredito que o bombardeio dos meios comuns de comunicação (leia-se redes sociais) está numa ressaca braba ou até mesmo num marasmo de assuntos bombásticos que nos levam a uma condição explosiva. Mas, com isso, não levamos os méritos, apenas o desgaste e, talvez, o dissabor. Assim, tão logo saímos da brincadeira do "eu tenho razão" de mãos vazias e/ou atadas e já caímos no esquecimento imediato e, novamente, nos levantamos numa fração de segundos para um novo e previsível round.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Mas, tempo vem e virá como um tapa na cara. E então, quem sabe, seja tarde demais para realmente avaliarmos o ócio e para onde, de fato, estávamos direcionando as nossas energias, pois o clichê é latente: se queremos verdadeiramente alguma mudança, precisamos intransferivelmente começar de forma interna, ou seja, de nossa tão protegida, amada, idolatrada e salve, salve <em>zona de conforto</em> - ela mesma, a mala!</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
A cultura pragmática das convenções sociais continua, de certa forma, a nos entreter, ou obrigar, a nos darmos um mínimo de lazer. Ou seria um período de férias de nossa mediocridade? Mas, seria mesmo isso? Não! Observem: praticamos certas ações meio que mecanicamente para seguir a tendência do momento e nos vemos exatamente, neste momento, nos comportando ou lidando com algo que não é do nosso costume. Mas, ainda assim, estamos lá. Dentre os inúmeros vazios que sinto ao ver certos registros dos tais atos sociais, parte das tais convenções, estão as fotos com os elementos das festas: garrafas de uísque, gelo, energético (leia-se <em>kit folia</em>). Hoje em dia, ter uma rede social pode ser um "queima filme" letal ou algo muito benéfico no quesito de seleção natural visual do seu próximo. Há registros realmente encantadores, e até pessoais, que são redentores aos olhos de uma sociedade que tem a necessidade de um pouco mais de calor humano. Há, ainda, outros que ... Bem, # oremos!</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Talvez se faça necessário um outro olhar ao passado. Sim, as nossas raízes nos falam muito de onde principiamos a nossa jornada. Estudamos história para não repetirmos os erros do passado e, quem sabe, neste imenso mar de lembranças não resgatemos algo muito valioso que pode estar adormecido dentro de nós, não é mesmo? Vira e mexe estou tendo surtos como esse. Cheguei a pensar, e em dizer, que fossem os meus fantasmas a me assombrar, mas eram situações meio embaraçosas que hoje eu poderia tirar de letra e raciocinei: "Que tal tentar”? Pura escola, com direito à máquina do tempo. Acredito que não queira sugerir o constrangimento, pois sei que temos momentos bem trash, mas a sugestão é de releitura, reinvenção.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Gostaria de deixar uma dica musical de uma artista muito expressiva que vem firmando seus passos no pop com delicadeza, estilo e nostalgia. Sim, a Mahmundi lançou recentemente um álbum homônimo, pelo selo Skol Music, e é de encantos imediatos. Talvez (e eu digo, sim, "talvez") ele te ajude e te fale algo. A mim, não tenha a mínima dúvida, o álbum tem ajudado e falado muito! A constatação do efeito do trabalho da Mahmundi é que, há dias, “eu não moro mais em mim”. </div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
Clique abaixo para conhecer Mahmundi</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; text-indent: 2px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 17px;"><a href="http://www.deezer.com/album/12594008">http://www.deezer.com/album/12594008</a></span></span></div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-50567967022899859412016-04-28T17:52:00.001-07:002016-04-28T17:52:29.004-07:00Tempos Quase Modernos!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmdW8I9bpJvu68MfN1-5o3wDmcTrUcsgoJ1K9iYLOKARwAF28WUgaJs2frMjCKl4xPDt2DAR59AUmoEUu9JRw1YLFpNBSmdMTm_HFsQW54x0l8u8ZI26zxq-LVcm0Is4T5mHcWBRy8VA/s1600/VDVPIIH-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmdW8I9bpJvu68MfN1-5o3wDmcTrUcsgoJ1K9iYLOKARwAF28WUgaJs2frMjCKl4xPDt2DAR59AUmoEUu9JRw1YLFpNBSmdMTm_HFsQW54x0l8u8ZI26zxq-LVcm0Is4T5mHcWBRy8VA/s320/VDVPIIH-1.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
O tempo em que vivemos pode ser pseudodefinido como o "tempo dos acontecimentos dos últimos dias". O senso de praticidade, e urgência, está tão pungente que conseguir acompanhar ou assimilar todos os eventos é o mesmo que explodir, tal qual uma bombinha reativa. Os extremismos são paradigmas e dogmas de centenas de pessoas que vestem “a camisa” e passam por cima de seus próprios limites em uma busca cega por notoriedade, ou seu mérito, perante a verdade. Não existem mais fatos, apenas grandes suposições, conspirações infundadas num <em>achismo</em> leviano, carregado de ódio e fascismo. Não existem mais metas ou meios, apenas um <em>definitivo</em> e desorientado “SE”; e não há nada de lírico ou poético nisso, pois a coisa tende ao capenga e rasteiro. A sensação constante é de estarmos patinando contra a vontade e em uma maré de um grande terreno gelatinoso que nos deixa completamente vulneráveis às revoltas pela causa de algo que, por vezes, preferimos não saber o quê.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Toda informação é “bombástica” e as pessoas estão se mostrando além de “repórteres” de uma mídia sensacionalista para não inspirar ninguém em fantoches de suas próprias crendices e convicções, outrora perdidas na mesma velocidade dos acontecimentos que desafiam o tempo. Uma lógica retorcida que nos deixa com botas de chumbo a afundar num lamaçal respingado e aspergido com o mais irônico ácido de uma verdade que não se mostra ou apresenta consistência. Uma erosão de verbos numa parede frágil, culminando numa estrutura perdida. Não há freios ou rédeas, apenas uma velocidade feroz que irá esbarrar em um sem-obstáculo e, sinceramente, não sabemos onde iremos cair, se iremos flutuar ou voar neste vendaval de insegurança, frutos da nossa impulsividade e inconsequência.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Um raso rio de lamento passa por nossos pés, onde não há barragens de armazenamento, e a força toda está a secar. O sentimento ressabiado e envergonhado transpõe toda fé. Não temos certeza da “Sede de quê” da “fome de quê”. Diante desse cenário, estrelas se despedem e crianças mal criadas continuam brotando no mundo imundo chamado de televisão. Até os óvnis desistiram dessa rota, pois, conforme as fábulas e estórias, fomos nós mesmos, os alienígenas, os primeiros a ferrar com o nosso próprio habitat. Falta ainda fazer o mínimo, o realmente necessário: alguma dosagem cavalar de respeito e ciência. Ciência do básico. O maior mal, acredite, ainda continua sendo “aquilo que sai da boca do homem”; e nisso não avançamos. Achamos, e queremos, sempre que sim! Concluo afirmando que (ainda) nada sei! E talvez nunca saiba nada sobre algo. Mas, <em>qual o assunto que mais lhe interessa</em> mesmo?!</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-align: justify; text-indent: 2px;">
Texto publicado originalmente no Parlamento PB.</div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-17178603046377084702016-04-28T17:50:00.000-07:002016-04-28T17:54:30.588-07:00TV para quê?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNBqd1OTp-n2bxy0Mtx6J_PkJmwFbtNaecWehwjkSMJ6qGp6J0GSTnJFcR1onQowhZ6rvBsXL09T4YClrCfOekFNDzyXoBJO7ean1PjfdESW-57XXpk8fC8MvvwX7gqxJ654sq_3egCQ/s1600/TV+Para+Qu%25C3%25AA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNBqd1OTp-n2bxy0Mtx6J_PkJmwFbtNaecWehwjkSMJ6qGp6J0GSTnJFcR1onQowhZ6rvBsXL09T4YClrCfOekFNDzyXoBJO7ean1PjfdESW-57XXpk8fC8MvvwX7gqxJ654sq_3egCQ/s320/TV+Para+Qu%25C3%25AA.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
Na época dos nossos avós, ou até mesmo bem antes deles, o rádio - em sua modulação AM - era uma das fontes funcionais de comunicação e entretimento dos lares e, cerimonialmente, todos se reuniam em volta do objeto para ouvir os cantores do rádio e até novelas que eram encenadas nos clássicos estúdios. Então, a TV</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
chegou e bagunçou com a transição do rádio. Um mar de perspectivas e acontecimentos se desenrolou com tanta praticidade e frescor que a predominância trouxe, em si, uma grade onde a primazia pela qualidade, de certa forma, imperou. Tivemos os grandes festivais da canção propiciadores de espetáculos que revelaram nomes que se consagraram para eternidade, como é o caso da pimentinha Elis Regia, Jair Rodrigues, Chico Buarque, Mutantes, Gal Costa, dentre outros tantos.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
O tempo foi passando. Passaram também novelas, programas de auditórios e a máquina do dinheiro começou a girar mais rápido. Algo muito comum no ser humano, habitualmente, é a gana de sempre se ganhar mais. Então, o quesito qualidade começou a passar para segundo plano e o foco passou a ser a audiência. Mas esta questão foi tão levada a sério ao longo desses anos que chegamos a um ponto estarrecedor. Tudo hoje na TV é um reflexo modulado, exageradamente, de planos pilotos lançados em vitrines fora do nosso eixo e que acabam por provocar um comportamento fantasioso por parte dos espectadores, como é o caso do Big Brother Brasil, que promove desde suas primeiras edições um verdadeiro arsenal de bizarrices comportamentais. Acredito que um programa como esse tenha realmente uma direção, pois, como já vimos, não é fácil prender a audiência sem uma boa trama, tudo muito bem selecionado, desde os participantes daqueles icônicos mais explosivos aos polêmicos, para serem dosados com fitness e zens presentes na casa. Mas calma, pois nem tudo é só mediocridade, já que no meio do mar há um bote com uma Minissérie aqui, outra acolá, talvez para mostrar quão grandiosa a grade de entretenimento poderia ser. O fato mais interessante de tudo é o alcance de pessoas ligadas na atração, o que deixamos de produzir quando damos audiência a algo tão sem propósito para o nosso crescimento interior. Observe que hoje, mesmo com tanta banalidade exposta, conseguimos fazer as nossas refeições vendo violência e corpos estirados no chão das nossas cidades. A questão da informação é inevitável, mas para quê ela serve de fato? Onde entra o discernimento para nos resguardarmos e optarmos pelo o que é melhor ou ruim para nós mesmos?</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
E mais uma vez o advento da internet e suas redes sociais devastaram com a briga pela audiência. Sim, agora cada um batalha por likes, curtidas, visualizações, visitas etc. É assustadoramente comum a veiculação de vídeos (o cinegrafista é o próprio repórter empunhando seu celular e dando o seu parecer “imparcial” acerca do fato que se desenrola na cena), fotos e áudios em seus mais puros e estúpidos conteúdos, em troca de atenção instantânea, passageira e a troco de nada.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
Nas redes sociais, o fator surpresa do ser humano vem à tona com xingamentos e o desembaraçar de opiniões que se julgam as mais coesas e tangíveis de defesa até com os próprios dentes. E nesse pacote há de um tudo: assuntos religiosos, políticos e étnicos. De um outro lado, os mesmos internautas “intelectuais” burlam a lei com aquele tal "jeitinho brasileiro" com o uso de aplicativos para "alertar" colegas irregulares perante suas obrigações sociais de uma possível blitz. Ora, o embriagado, ou bandido, pode visualizar a mensagem, desviar e acertar o alvo: eu ou alguém de sua própria família! Há pessoas que não sabem avaliar uma informação, ter um senso crítico e, assim, nos vemos em um momento de ressaca de uma euforia, resultado da incapacidade do diálogo; de gente vomitando conceito, radicalismo e se achando no direito de não escutar nada. As pessoas estão adormecendo na queixa e na reclamação. Fato! Estamos oscilando muito entre a esperança e o desespero. O ponto é: até onde é engraçado levar/exaltar banalidade para "aliviar o peso dos dias"? O que nos faz ter direito de opinar, julgar e até apedrejar o nosso semelhante com tanto destemor? O poeta já escreveu certo dia: "que você saiba que rir é bom, mas que rir de tudo é desespero". Para finalizar, ainda repito a frase de um post, de autoria desconhecida, onde um mar de consciência se desenrola em poucas palavras: "Em um lugar onde não há atividades culturais, a violência vira espetáculo". Precisamos, sim, investir em educação, tecnologia e em cultura, pois essas ferramentas, combinadas adequadamente, possibilitarão a formação de um bom raciocínio crítico.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
Texto publicado originalmente no Parlamento PB.</div>
</div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-53307334567800684892016-04-28T17:45:00.001-07:002016-04-28T17:53:55.684-07:00Mãos à Obra! <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMUHVXGdflQR0G3lNS98pXIAOu0VBs1DfCILXJUW2AtkAO5B8owvaWnZq2ITRdb3K51lRr1-ixfI_lRuYYKi_DWyZdqa7fY8GitKjW2NIXfVIvrfwU_Oaz0x2uy5WARcI5SoS4lhxTaQ/s1600/M%25C3%25A3os+a+obra.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMUHVXGdflQR0G3lNS98pXIAOu0VBs1DfCILXJUW2AtkAO5B8owvaWnZq2ITRdb3K51lRr1-ixfI_lRuYYKi_DWyZdqa7fY8GitKjW2NIXfVIvrfwU_Oaz0x2uy5WARcI5SoS4lhxTaQ/s320/M%25C3%25A3os+a+obra.jpg" width="239" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">Um vídeo postado nas redes sociais, ainda em 2015, deixou-me muito emocionado. O conteúdo exibia o discurso de uma artista negra, que começava recitando um texto de Harriet Tubman (também retroativo, pois data do ano 1800, mas tão atual e urgente), que dizia: “Na minha mente, eu vejo uma linha. Além dessa linha, vejo campos verdes e adoráveis flores, e lindas mulheres brancas com seus braços esticados para mim acima dessa linha, mas parece que eu não consigo chegar lá, parece que eu não consigo ultrapassar essa linha”. Viola Davis foi uma das primeiras atrizes negras a ganhar o cobiçado prêmio de melhor atriz dramática onde, em uma coleção de 67 edições do evento, a predominância para as vitoriosas da categoria era de mulheres de pele branca. Ela completa o seu discurso dizendo que "a única coisa que separa as mulheres negras de todas as outras é oportunidade".</span></div>
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=Dfpcy7oc1-w" rel="nofollow" target="_blank">Vídeo de Viola Davis</a></span><br />
<br />
<br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
Pode soar repetitivo ou mesmo correr o risco de parecer rotulado, mas quero falar especificamente para as mulheres negras do meu estado, da minha terra, do meu lado. Ainda franzo a testa ao ver uma jovem querendo alisar o cabelo. Lembro, imediatamente, de minha prima branquinha e sua árdua luta para livrar o seu cabelo alisado à força de toda a química e o quanto ela chama atenção de outras cabeças com o resultado conquistado. Sim, cachos encaracolados de um cabelo preto, crespo, belo e saudável. Isso seria uma cereja no bolo de paradigmas enfrentados por dezenas de milhares de mulheres impostas por uma sociedade viciada em consumir o “veloz passageiro”.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mulheres negras de força tamanha estão ao redor do nosso país fazendo suas revoluções e pouco confete é jogado em seus trabalhos. O retorno da sambista, de voz incomparável, Elza Soares – A Mulher do Fim do Mundo (Natura Music 2015) – é um exemplo, concreto, de toda a brasilidade da mulher, registrado na raça de uma sorevivente que tem um histórico feminino conturbado, mas que não maculou a sua dignidade e honra. Um trabalho de temas que, devido ao seu teor realista, nunca irão tocar no rádio, mas sabemos que os assuntos existem, estão em "voga" e, assim como certos aprendizados de vida, nunca entrarão em currículos escolares. A arte está em toda parte para que tenhamos novas possibilidades, para que possamos driblar a inevitável vida e seus obstáculos com criatividade, para nos renovar, para nos/te dar a tal “Oportunidade”! Orgulhe-se de seus feitos, de sua disposição, de seu caráter, orgulhe-se, sim, dos seus cabelos e, principalmente, do que você verdadeiramente é!</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
Texto publicado originalmente no Parlamento PB.</div>
</div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-55368954355982260262016-04-28T17:30:00.001-07:002016-04-28T17:52:58.327-07:00O ser humano é órfão!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFvuUs_kK1pgSTbKqu4kVTzByKToxb6-jiJuIkdbmcFqkuRnMA1Se4mrxKz8VbpkgsKkfjc0zh94znYHxqcPDcaqPGsZus4uqBeRlEwV6oiqUaX2kTRfgFYjSWV6nOnRb7rCdD2MJA6w/s1600/O+ser+humano.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFvuUs_kK1pgSTbKqu4kVTzByKToxb6-jiJuIkdbmcFqkuRnMA1Se4mrxKz8VbpkgsKkfjc0zh94znYHxqcPDcaqPGsZus4uqBeRlEwV6oiqUaX2kTRfgFYjSWV6nOnRb7rCdD2MJA6w/s320/O+ser+humano.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
Ultimamente, temos nos deparado com frequência, meio que frenética, com a notícia da partida de muitos artistas conhecidos do grande público, ou não. Quando falo ‘grande público’, refiro-me ao nosso público brasileiro, que tem atestadamente se alarmado com números imprescindíveis quanto à necessidade de heróis de um modo em geral. Enxergo essa necessidade como uma carência. Sim, a arte também pode ser pragmática se rotularmos qualquer movimento de alcance de massa como arte. Nas redes sociais, a partida de ídolos que em sua grande parte vem de uma linhagem onde o conceito autoral rompeu barreiras ditando-se novas tendências e segmentos em diversos âmbitos dos aspectos sócio comportamentais de gerações, que talvez em seu tempo sentissem tanta necessidade ou sede pelos "heróis" já citados. A lacuna provoca um alarde contagioso e, meio que naturalmente, vemos novos adeptos por simples modismo. </div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
Logo, uma avalanche de "novos" e póstumos fãs e seguidores se desencadeia como o rastro de um cometa povoando postagens em sua boa parte equivocadas ou de "corrente", sendo que também a boa leva dos protagonistas do fenômeno compartilhado de lamento de massa sequer conhece uma canção deste ser que partiu, como foi um caso recente do insuperável camaleão David Bowie, que numa coleção de mais de meio século de música, só esteve presente, ou talvez nunca, na vida de alguns com um ou dois hits (sim, alguns dos últimos seguidores sequer conheciam a versão da banda brasileira Nenhum de Nós para o clássico Starman, de 1974). </div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
<div style="text-align: justify;">
Mas, também é algo compreensível com os fenômenos de massa. Talvez se tenha a impressão de que o artista encerrou a carreira quando não mais toca nas rádios do nosso país, o que mais se trata de uma manipulação midiática para um produto final que nos dias atuais se difere muito com o resultado qualidade onde algo novo realmente tenha se revelado. Estamos, no momento, preenchendo parte da grade televisiva com uma fábrica de novos artistas emergentes com virtuosismo vocal, frutos das cópias das franquias americanas e inglesas como o The Voice, onde o despertar e anoitecer destes gênios desaparecem tão rápido quanto o seu "reconhecimento", salvo alguns raros casos. </div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; text-indent: 2px;">
</div>
<div style="background-color: white; text-indent: 2px;">
<div style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 17px;">
<div style="text-align: justify;">
Fica, portanto, a pergunta: desde o surgimento do Fama (2000) o que realmente esses realities têm nos dado como filhos artísticos, quer adultos ou, agora, mirins? A intenção não é desmerecer, mas se buscamos heróis, porque não cultivamos os vencedores? Pra onde deixamos ir a sua maioria? A função de um artista em si é apresentar artes (redundante não?), a criatividade de se fazer um trabalho interessante que consiga despertar a atenção das pessoas para novas perspectivas (o que vai ao ar na TV são repetições do que já está em voga – não há tom artístico nenhum nisso), para algo realmente novo, democratizando e desbravando o desconhecido, removendo-nos assim de uma zona de conforto, pois o ser humano por si só, é novidadeiro e como tal, necessita sempre de algo realmente novo.</div>
</div>
<div style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 17px;">
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 17px;">Texto publicado originalmente no Parlamento PB</span></span></div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-30951508189222082072015-10-22T12:53:00.000-07:002017-08-10T15:11:13.787-07:00POESIA EM ESTADO DE CHICO CESAR Nova turnê do paraibano passa por João Pessoa e arrebata corações!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqynjnbrYSipUfVETCqh3T0qsso2Z4eQONcKIIHzrNTJxUa0EGAlXnuW2W2F_HGh2WYzeGM9UYo-m8wXOcaxhOGIjhufsTJu00FFI7PvKj4BwN7JuvQytX-H3Ygj_SmP41CF9AEuW5gg/s1600/12122774_518573168318671_2856617762955638027_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqynjnbrYSipUfVETCqh3T0qsso2Z4eQONcKIIHzrNTJxUa0EGAlXnuW2W2F_HGh2WYzeGM9UYo-m8wXOcaxhOGIjhufsTJu00FFI7PvKj4BwN7JuvQytX-H3Ygj_SmP41CF9AEuW5gg/s400/12122774_518573168318671_2856617762955638027_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21.3px; margin-bottom: 1.35em;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: normal;">A tour do show ‘Chico César Em Estado de Poesia’ finalmente chega ao estado natal do artista, assim como foi concebida, apresentada ao público na noite do último 17 de outubro, no Teatro Paulo Pontes, Espaço Cultural, em João Pessoa. O disco foi lançado após um silêncio de sete anos desde ‘Francisco Forró Y Frevo’ (2008). Silêncio, não! Chico tem uma obra rica e tenho os intervalos entre os disco como uma forma de apreço à obra. É fato que as coisas hoje em dia são descobertas, consumidas e esquecidas numa velocidade impressionante, mas o invicto senhor de menos de 1,60m de altura, possui uma aura e arte tão grandiosas que a falta de adjetivos é compreensível. </span><span style="line-height: 21.3px;">O disco e o show foram resultado do investimento da Natura Music. Sim, a empresa de cosméticos vem patrocinando e promovendo projetos interessantíssimos ao longo desses anos. Imagine você! As grandes gravadoras se preocupam tão somente com números e modinhas bem passageiras e sem conteúdo algum e uma marca de produto de beleza, além de se preocupar com a estética de seus clientes, presenteia de forma massificada seus consumidores e simpatizantes com trabalhos primorosos, que prezam pelo conteúdo, harmonia e estética. Diga-se a verdade que a primeira artista a ter seu nome vinculado à marca foi Marisa Monte e o sucesso fez a empresa tomar gosto pela empreitada. E nós, que nos maravilhamos com essas joias, agradecemos!</span></span></div>
<div style="font-size: 15px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 15px;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; line-height: 21.3px;"></span><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-size: 15px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; line-height: 21.3px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCk3z-3ov94LgAdW3TOHpTenZsLmO6SVtk0J4c-5dwI3d-bFly9ccSMc7MTLLasTCCkP5e_2IqqAveKwOxI3v5Of92rghtA98JR1PAZvxf3O7D9-eCbRClhkCgqKnEpUxT7Nk7JBgfVg/s1600/1433203996442.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCk3z-3ov94LgAdW3TOHpTenZsLmO6SVtk0J4c-5dwI3d-bFly9ccSMc7MTLLasTCCkP5e_2IqqAveKwOxI3v5Of92rghtA98JR1PAZvxf3O7D9-eCbRClhkCgqKnEpUxT7Nk7JBgfVg/s320/1433203996442.jpg" width="320" /></a></span></div>
</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; line-height: 21.3px; margin-bottom: 1.35em;">
<div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.3px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; font-size: 15px; line-height: normal;"> E</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: normal;">stado de Poesia, um disco de encantos imediatos, com texturas e timbres de extremo bom gosto caem como uma luva na primeira audição. Como compositor, Chico continua apresentando dialetos do cotiano regional. "Caninana" é convite certeiro ao arrasta pé, enquanto que uma pintura de verdadeiros quadros sonoros é o caso de "Caracajus" (onde até podemos visualizar a luz de uma telha quebrada num engenho antigo a produzir os sucos e melaços). Tal artifício promove de forma genial uma diagramação com os momentos do cotidiano. A redundância do amor romântico na deliciosa brincadeira de "Palavra Mágica" é o momento interessante do show, onde Chico falou: “o legal de tocar em casa é que a gente não precisa explicar palavras como 'Arengueira'”. Mas, é na canção "Estado de Poesia" (já gravada por Maria Bethânia) que vemos o poder ao mesmo tempo que sutil e avassalador da poesia de Chico. Os movimentos do artista ao entoar a música no palco são capazes de dissolver qualquer ice berg que o coração mais cínico e incrédulo possua ao seu redor e, até mesmo aqueles que nunca ouviram o disco na vida são arrebatados e arremessados ao seu reflexo interior... e a plateia tomada de assalto se vê compenetrada em lágrimas e simplicidade. É no palco, também, que a precisão do disco fica absurdamente funcional. Uma banda afiada de quatro músicos de base somados ao dinamismo do inclassificável Escurinho dão suporte, mas Chico, além de poeta é um virtuoso musicista e é impossível não perceber a grandiosidade do show que se desenrola. "Museu" faz ode a lugares comuns da capital pessoense. Em "Da Taça" temos um amor vadio, cheio de vontade e desprendimento e com a</span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"> citação de "Onde Estará O Meu Amor" - do disco 'Beleza Mano' (1997) - e nesse momento o recinto vai ao chão, com uma das indagações de amor mais belas já escritas.</span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"> "Miaêro" traz em si um projeto simples, sonhador e salutar. Com "Guru" o axé invade os corações e a pacificação do cuidado com o místico/sagrado é fincado até nos mais descrentes dos seres presentes. Fontes de inspirações locais estão evidenciadas pelo mestre em "Atravessa-Me". Em "Negão" é o momento mais ecumênico do show, quando Chico declara sua vontade de ver a palavra Negão na bandeira do estado “ao invés do não que os nossos irmãos de cor ouvem todos os santos (?) dias!” Neste momento "Mandela" (sucesso do disco Cuscuz Clã (1996) incendeia o teatro e o coração de quem presencia esta guerra fria que é o preconceito. O saudoso Torquato Neto é relembrado e tem um lugar musicado com versos atemporais em "Quero Viver". O simples apontar de Chico para o percussionista Escurinho dispensa a apresentação e a plateia ruge e ovaciona, quando, juntos, eles cantam "No Sumaré", com uma história verídica também batendo na tecla e na cara do preconceito e hipocrisia burguesa, tão evidentes em redes sociais. "Alberto" traz ao disco e ao palco a presença de Seu Pereira dando um tom efusivo e festeiro ao show. A banda e o artista saem de cena e Chico volta munido de seu instrumento para o momento mais desafiante do show. Sim, a canção de mais de nove minutos de duração e letra tão longa, tal qual uma ‘Faroeste Caboclo’ (Legião Urbana) é executada sem poupar um verso sequer. A explosão de informações evidentes e de apelo urgente entoadas por Chico nos faz ficar face a face com questões ambientais/sociais de forma nua, crua e dura. A música em questão, "Reis do Agronegócio", iria ficar de fora do disco e foi incluída em último instante, por sua necessidade tão evidente.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: calibri, sans-serif; font-size: 15px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg82ZoU49uk7T4USGYNTj1jHuAmlmNqV3xTIaUbuH9SrPLpwgQEs5scP3Mc6LIzGelU5jq5BdfHo6bkWhL1333S7OExqB9jeBIO3pM5cqMrkVPiRVxAp9PBKHyr4LLUzJ9b7olWWDvClQ/s1600/foto+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg82ZoU49uk7T4USGYNTj1jHuAmlmNqV3xTIaUbuH9SrPLpwgQEs5scP3Mc6LIzGelU5jq5BdfHo6bkWhL1333S7OExqB9jeBIO3pM5cqMrkVPiRVxAp9PBKHyr4LLUzJ9b7olWWDvClQ/s320/foto+4.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.3px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: normal;">E o nosso artista encara a plateia e afirma, com toda firmeza “Que eu me alegraria se afinal morresse, esse sistema que nos causa tanto trauma”, sendo aplaudido em cena aberta tal qual um repentista que derrota seu opositor na elaboração de versos mais certeiros. Chico ainda nos dá de presente "Mama África" (presente em seu trabalho de debute, 'Aos Vivos') com direito a exaltação da canção "Brilho de Beleza' fincando de uma vez a importância da beleza negra nos olhos dos presentes que já dançavam e vibravam entregues a um dos show mais exitosos de suas vidas. Houve até quem lembrasse de "À Primeira Vista", mas nesta nova instância e estado de poesia atual, Chico já disse a que veio, num momento certeiro, sem vista, apenas e tão somente com um visto certeiro. </span><span style="line-height: 21.3px;">Axé!</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.3px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 21.3px;"><br /></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.3px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 21.3px;">Fotos do show: Pedro Lobo.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.3px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 21.3px;">Capa do disco: Marcos Hermes.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.3px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 21.3px;">Revisão do Texto: Jô Oliveira/Marcos Silva</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.3px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: normal;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="line-height: 21.3px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; line-height: normal;"><br /></span></div>
<div style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 15px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; line-height: normal;"><br /></span></div>
</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21.3px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; line-height: 21.3px;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial narrow" , sans-serif; line-height: 21.3px;"><br /></span></div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-39714558725684157892015-05-19T12:15:00.000-07:002016-05-01T17:15:40.764-07:00Grace Jones - Slave To The Rhythm 30 Anos!!!<h2 style="background-color: white;">
<div class="separator" style="clear: both; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8WDKuLnzoT3u1CdXF2Z8kibRMMlZtb0w8AK3Y34ERWaBYNH0Af2wBgxdC7XfVjcB1ay7qOVvUyiexsHrObsaz8FhIbYOk1h_IGsn8OBX-48ukNTb8kR36T6Ml6xtXh3VCAZB_NQnWUg/s1600/Grace+Slave.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8WDKuLnzoT3u1CdXF2Z8kibRMMlZtb0w8AK3Y34ERWaBYNH0Af2wBgxdC7XfVjcB1ay7qOVvUyiexsHrObsaz8FhIbYOk1h_IGsn8OBX-48ukNTb8kR36T6Ml6xtXh3VCAZB_NQnWUg/s320/Grace+Slave.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 6pt 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small; font-weight: normal; text-transform: uppercase;">O ANO ERA 1985 E O
QUE SERIA O SÉTIMO DISCO DE UMA JÁ CONSOLIDADA CARREIRA DA MODELO E CANTORA
JAMAICO-AMERICANA, GRACE JONES, FOI APENAS UMA MÚSICA QUE, COMO EXPERIMENTO FOI
TRANSFORMADA EM LUXUOSAS SUÍTES QUE SE SUCEDEM E SE IMPÕEM NO DISCO, A CADA
AUDIÇÃO. TUDO EM GRACE É PENSADO E IMORTALIZADO POR SUA DIMENSÃO ARTÍSTICA
TANTO PARA A MÚSICA QUANTO PARA A IMAGEM. A DENOMINAÇÃO "POWER
DRESSING" PARTIU DE SEUS CONCEITUADOS VISUAIS, QUE FICARAM POR VEZES A
CARGO DE ANDY WARHOL, QUE A FOTOGRAVOU INCONTÁVEIS VEZES NO CÉLEBRE STUDIO 54
(NY) E TAMBÉM O TRABALHO COM JEAN-PAUL GOUDE (QUE ORIGINOU O LONGA "A ONE
MAN SHOW"), DEIXANDO ASSIM O SEU TRABALHO CRAVADO NAS VERTENTES MUSICAIS E
DA MODA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 6pt 0cm 12pt;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small; font-weight: normal; line-height: 107%; text-transform: uppercase;">PARA A PRODUÇÃO DO DISCO FOI RECRUTADO O MAESTRO
TREVOR HON E SEU ASSISTENTE STEPHEN LIPSON (QUE MAIS TARDE AJUDARIA ANNIE
LENNOX A PRODUZIR O DISCO DIVA). O RESULTADO DA CANÇÃO ESCRITA
POR BRUCE WOOLLEY, SIMON DARLOW, STEPHEN
LIPSON E TREVOR HORN FOI UMA BRILHANTE VARIAÇÃO DE OITO TAKES COM
SONORIDADES DIVERSIFICADAS, LUXUOSAS E APROPRIADAS PARA DIVERSAS
OCASIÕES, DESDE A ABERTURA COM A LEITURA DE UM TEXTO POR PAUL MORLEY ATÉ O
SEU FINAL ONDE SE INTRODUZ... JONES... THE RHYTHM. APESAR DE NÃO ESTAR
HOJE NO MAINSTREAM, GRACE CONTINUA PARTICIPANDO COMO CONVIDADA EM DESFILES DOS
MAIORES NOMES DA INDÚSTRIA DA MODA, SE APRESENTA REGULARMENTE EM CLUBES
NOTURNOS E É DEFINITIVAMENTE UMA REFERÊNCIA PARA QUALQUER CANTORA. O DISCO
COMPLETA 30 ANOS E EXATAMENTE HOJE GRACE TAMBÉM COMPLETA 67 ANOS E PARECE TUDO
TÃO NOVO E EXUBERANTE! ARTE EM ESTADO DE GRAÇA OU GRACE!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<!--[endif]--><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #252525; font-family: "bookman old style";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"><br /><a href="https://www.youtube.com/watch?v=Z0XLzIswI2s" target="_blank">Slave To The Rhythm - O video</a></span></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif;">
<br /></div>
</h2>
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 12.8000001907349px;"></span>Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-84118491100983778902015-03-24T15:23:00.000-07:002016-05-03T06:44:09.507-07:00Grammy 2015 - Sam Smith X Hozier & Todo O Resto Desapercebido do POP Não Tão Popular....<div dir="ltr" style="background-color: white; border-top-width: 0px; padding-top: 0px;">
<h2>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzWXQdS0CBnBnKpv94oyB2zZ9qA3aMaTnYlrAeQUBl8PuJDE934QdRUAV1_UIUoV9eeGOuDjfhe4P0KJqQ9XwJRVhHiVbvDyyUJHSLSZ7cq_GVQq2-Md3rrCC6bPwQuWhVjrH-YEArLg/s1600/Hozier_album_0.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #333333; float: left; font-family: 'Lucida Grande', Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="157" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzWXQdS0CBnBnKpv94oyB2zZ9qA3aMaTnYlrAeQUBl8PuJDE934QdRUAV1_UIUoV9eeGOuDjfhe4P0KJqQ9XwJRVhHiVbvDyyUJHSLSZ7cq_GVQq2-Md3rrCC6bPwQuWhVjrH-YEArLg/s1600/Hozier_album_0.jpg" width="320" /></a><div style="color: #333333; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">O Grammy já passou e faz tempo, mas fiquei entalado com alguns "méritos" da cerimônia da música na terra do tio Sam. Ah, o Sam Smith, que alguns tablóides e "malas" apontaram como "a salvação da música dos últimos tempos/dias". Tenho simplesmente a dizer que na minha opinião (e acredito que de muita gente também) não é pra tanto! Seu mega hit "Stay With Me" me remete muito a "Cry For Help", do veterano Rick Astley, sendo que que 'Cry...' tem mais estrutura melódica e lírica do que a que vemos na premiada balada, que tem um verso (<i>mui</i> choroso) e um refrão grudento a la Pablo (sorry, fãs, mas não resisti à comparação). Na apresentação na cerimônia do Grammy a Diva Mary J. Blige coloca vida, e deixa mais evidente ainda a fraqueza da baladinha, que pedia algo mais para a sua majestosa voz. Outro fato que fica muito evidente (além da carência extrema de bons cancioneiros) é que o disco do moço teve as principais indicações da festa, o que significa que vendeu aos tubos, sim – afinal, o Grammy é prêmio de recompensa pra quem vende bem, ou muito. Gente, nem a cantora Sia levou um prêmio!!! Será que foi pelo fato dela cantar (artisticamente valorizando a performance de ilustração da canção 'Chandelier') de costas!!!??? Pecado!!!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span>
</span><br />
<div style="color: #333333; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=C2xel6q0yao" target="_blank">O video do Rick Astley</a> - Cry For Help</span></span><br /><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Outro estreante Hozier – recentemente, e finalmente (!) – colocou no mercado o seu disco de estreia, que merece, sim, todas as atenções. Fico me questionando, 'como um rapaz tão jovem pode conceber algo tão desafiador e equilibrado?!'. Ele, com sua voz de anjo vingador, despeja em nossos ouvidos poderosas canções com melodias sóbrias e, hummm... pop. É um trovador de dissabores, amores e outros bichos escrotos/estranhos relacionados aos amantes ardentes. Há presença de um clímax religioso nas entrelinhas, mas este vem de forma apocalíptica para a cura das dores, sem cair no clichê, pois sabemos que certas feridas causadas pelo tal do amor nem o tempo cicatriza. O que eu quero dizer é que o trabalho do Hozier soa, em sua elegância, sincero, honesto e singelo, ao mesmo tempo que devastador e com efeito de uma Phoenix, em alguns momentos de desfecho de músicas. Que alívio que tenho (temos) o Hozier, porque nem só de dor de cotovelo vive o homem... mas, de toda palavra ou canção da boca de Hozier!!! Fly away, baby....please! Por favor!!!</span></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "lucida grande" , "verdana" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"><br /></span></span></div>
</h2>
<h2>
<div style="color: #333333; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Outro grande fator notável que não foi notado pelo Grammy foi o último disco do front man do Culture Clube, o Boy George, que após anos e anos estampando capas de tablóides, por uso de drogas, estar gordo, entre tantos outros bichos comuns que vemos no nosso cotidiano, ele "levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima", com um disco belíssimo e um visual que hoje o apresenta em sua melhor forma e momento. Mas... Não interessa, não é mesmo?! Outra coisa curiosa é nunca termos visto o brilhante Antony Hergaty, da banda 'Antony & The Johnsons', que, com 4 discos na praça, nunca foi mencionado – espero, sinceramente, que por desdém da parte dele, pois não é pra qualquer um, tamanho requinte e bom gosto. Mas, bem que poderia dar as caras e abrilhantar com seu talento nato, essa festa de Katy Perry e Beyoncé. Podia né? NÉ???!!!</span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=nCNF3wPgqFc" target="_blank">O momento mais sublime do Boy George</a> - King Of Everything</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: small; font-weight: normal;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "lucida grande" , "verdana" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><br /></span></span></div>
</h2>
<div class="MsoNormal" style="color: #333333;">
</div>
<div style="color: #333333; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-18923137341780869112014-11-25T07:24:00.002-08:002014-11-25T07:24:51.928-08:00Elba Ramalho - Do Jeito Que A Gente Gosta 30 Anos!!!<div style="background-color: white;">
<div class="separator" style="clear: both; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUpxPMa_xZLl2aKowwcqaipZAq0pP6Uan90JNvBOCeZH391qTX2CUaUGsxLniv_NzJogiawZo7E-KxOzDg6apfYjtcHaVhN54RgRBWFGXcKaBP8wfA2GN8j83K7ow1VVuvfO3bcUwQCw/s1600/lp-elba-ramalho-do-jeito-que-a-gente-gosta-16195-MLB20115256477_062014-O.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUpxPMa_xZLl2aKowwcqaipZAq0pP6Uan90JNvBOCeZH391qTX2CUaUGsxLniv_NzJogiawZo7E-KxOzDg6apfYjtcHaVhN54RgRBWFGXcKaBP8wfA2GN8j83K7ow1VVuvfO3bcUwQCw/s1600/lp-elba-ramalho-do-jeito-que-a-gente-gosta-16195-MLB20115256477_062014-O.jpg" height="318" width="320" /></a></div>
<h1 style="margin: 0cm 0cm 3.75pt;">
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16pt; font-weight: normal;">Sempre fico me perguntando o que será da obra de um artista quando ele obtém um êxito incrível com um determinado trabalho. É fato: discos geniais, que abordem uma determinada temática e resultam num disco cheio de hits e outras canções geniais, deixam o trabalho tão cheio de superlativos que fica quase impossível assimilar um projeto vindouro. Nesse caso em específico, Elba Ramalho lançava, em 1983, o disco ‘Coração Brasileiro’ e o sucesso ‘Banho de Cheiro’ arrematou o Brasil de forma explosiva e insuperável. A partir daí, o que esperar? Sim, o trabalho, depois de exaustiva excursão e execução, fica saturado e era costume, nesta época, o artista lançar um disco a cada ano. Mas, isso nunca é problema para artistas como Elba, com as antenas voltadas para o universo e o que acontece nele. O disco ‘Do Jeito Que A Gente Gosta’ completa 30 anos e como tantos outros continua com um vigor e frescor (por vezes, com apelo urgente) dos trabalhos atuais que o nosso povo precisa tanto. Canções como ‘Forró do Poeirão’ e a faixa título deixam mais uma vez a festa garantida nos salões de forró. Há momentos românticos e de tradição, com arranjos sempre bem cuidados, deixando o material em estado de arte vibrante. A canção do disco que mais chamou a minha atenção, desde a primeira audição, foi ‘Nordeste Independente’ (que, na época, teve proibida sua execução em rádios e TVs)</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 16pt; font-weight: normal; text-align: center;">
</div>
<div style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 16pt; font-weight: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16pt;">que reproduzo abaixo:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 21px; font-weight: normal;"><br /></span></div>
<span style="color: #ff6600; font-family: arial, sans-serif; font-size: 18pt; font-weight: normal; letter-spacing: -0.75pt;">Nordeste Independente </span></h1>
<h1 style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 3.75pt;">
<span style="background-image: initial; background-repeat: initial; color: #252525; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10.5pt; font-weight: normal;">(Bráulio Tavares e Ivanildo Vilanova)</span><span style="color: #ff6600; font-size: 18pt; font-weight: normal; letter-spacing: -0.75pt;"></span></h1>
</div>
<span style="background-color: white; color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br clear="all" /></span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Já que existe no sul esse conceito<br />Que o nordeste é ruim, seco e ingrato<br />Já que existe a separação de fato<br />É preciso torná-la de direito</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Quando um dia qualquer isso for feito<br />Todos dois vão lucrar imensamente<br />Começando uma vida diferente<br />De que a gente até hoje tem vivido<br />Imagina o Brasil ser dividido<br />E o nordeste ficar independente</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Dividindo a partir de Salvador<br />O nordeste seria outro país<br />Vigoroso, leal, rico e feliz<br />Sem dever a ninguém no exterior</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Jangadeiro seria o senador<br />O cassaco de roça era o suplente<br />Cantador de viola, o presidente<br />O vaqueiro era o líder do partido<br />Imagina o Brasil ser dividido<br />E o nordeste ficar independente</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Em Recife, o distrito industrial<br />O idioma ia ser nordestinense<br />A bandeira de renda cearense<br />"Asa Branca" era o hino nacional</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">O folheto era o símbolo oficial<br />A moeda, o tostão de antigamente<br />Conselheiro seria o inconfidente<br />Lampião, o herói inesquecido<br />Imagina o Brasil ser dividido<br />E o nordeste ficar independente</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">O Brasil ia ter de importar<br />Do nordeste algodão, cana, caju<br />Carnaúba, laranja, babaçu<br />Abacaxi e o sal de cozinhar</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">O arroz, o agave do lugar<br />O petróleo, a cebola, o aguardente<br />O nordeste é auto-suficiente<br />O seu lucro seria garantido<br />Imagina o Brasil ser dividido<br />E o nordeste ficar independente</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Se isso aí se tornar realidade<br />E alguém do Brasil nos visitar<br />Nesse nosso país vai encontrar<br />Confiança, respeito e amizade</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Tem o pão repartido na metade<br />Temo prato na mesa, a cama quente<br />Brasileiro será irmão da gente<br />Vai pra lá que será bem recebido<br />Imagina o Brasil ser dividido<br />E o nordeste ficar independente</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Eu não quero, com isso, que vocês<br />Imaginem que eu tento ser grosseiro<br />Pois se lembrem que o povo brasileiro<br />É amigo do povo português</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Se um dia a separação se fez<br />Todos os dois se respeitam no presente<br />Se isso aí já deu certo antigamente<br />Nesse exemplo concreto e conhecido<br />Imagina o Brasil ser dividido<br />E o nordeste ficar independente</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 12pt;">
<span style="color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Povo do meu Brasil<br />Políticos brasileiros<br />Não pensem que vocês nos enganam<br />Porque nosso povo não é besta</span></div>
</div>
<span style="background-color: white; color: #555555; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br clear="all" /></span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0cm 0cm 12pt;">
<br /></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16pt;">Como ela diz em abordagem, “coisas engraçada evidentemente, mas totalmente cheias de um teor autêntico e urgente.” Salve Elba Ramalho!!!</span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16pt;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/QsLgjAO2nzU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16pt;"><br /></span>Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-68937808639369642902014-11-18T06:08:00.002-08:002014-11-18T06:08:19.901-08:00Eurythmics – 1984 For The Love Of The Big Brother Soundtrack<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJQEzmcoBJegWknhxX0SHZHE8_q1JHciL5h7QgMNDXeW5P7qwz7_Y6wy9WvK0X-RG7n58fKayvzhlHkFOPbBOYA8OXRjF9Dj8_RoUUhGLL8th-AI-Q4v26gbza4L9hX6pR2z-YmBn0Ig/s1600/DSC02147.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJQEzmcoBJegWknhxX0SHZHE8_q1JHciL5h7QgMNDXeW5P7qwz7_Y6wy9WvK0X-RG7n58fKayvzhlHkFOPbBOYA8OXRjF9Dj8_RoUUhGLL8th-AI-Q4v26gbza4L9hX6pR2z-YmBn0Ig/s1600/DSC02147.JPG" height="240" width="320" /></a><b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><b>Neste mês completa também 30 anos o lançamento do filme 1984, do diretor Michael Radford, adaptação da obra original de George Orwell, escrita em 1949. A película fala de um mundo futuro dominado pela paranóia e a vigilância eletrônica, armas de manutenção de uma ditadura planetária e implacável (indicação de meu amigo Flaviano – Star 61!). Sob encomenda da Virgin Films, a trilha sonora original foi criada e executada por Annie Lennox (voz e vocais) e Dave Stewart (guitarras, teclados e produção) sob o título de ‘For The Love Of The Big Brother’, logo depois do estrondoso sucesso do disco anterior, ‘Touch’ (1983 – com o qual foram nº 1 nos EUA). Receber uma encomenda como esta era algo muito notório e ao mesmo tempo desafiador. Stewart chegou a declarar que o disco foi projetado para ser um dos grandes discos do Eurythmics (fora tomado um recorde de 20 dias, de tempo e energia de ambos, compondo e arregimentando as canções). Pois bem, o disco ficou pronto o no momento da mixagem junto ao filme o diretor desistiu de usar a música do grupo alegando antipatia com o trabalho de ambos (confusão à vista). Dizem que é possível encontrar tiragens do filme onde a música do duo foi usada e a maior parte com a segunda opção de trilha orquestrada e, acompanhando o lançamento do disco (sim, ele foi lançado mesmo assim), viu-se uma torrente de argumentos, ataques e justificativas entre a produção do filme e o grupo visivelmente decepcionado. </b></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/IcTP7YWPayU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<b> Dois vídeos foram gravados para promover as canções ‘Sexcrime (1984)’ – irônica e controversamente com cenas do filme ‘Julia’ – cujo plano de concepção foi usado em 1989, por Sinead O´Connor no clipe de ‘Nothing Compares 2U’. Do ponto de vista musical, o disco é muito bem elaborado e traz elementos percussivos e os vocais extremamente perfeccionistas de Lennox (que por sua vez dá uma ideia do quão genial podem ser os recursos de um estúdio), que chegam a beirar a world music. Trechos de frases dos personagens e fotos do filme estão por todo encarte, bem como entrelaçados em todas as canções, apesar da trilha em questão não ter sido inclusa na reedição da discografia do grupo (em comemoração aos 25 anos), acredito que por problemas contratuais, pois os vídeos já mencionados não mais fizeram parte na última coletânea que acompanhou o lançamento do Eurythmics Boxed. O tratamento de remasterização e artes internas desse trabalho (feito pela BMG, em 2005, sem lançamento em território brasileiro – e que na época me custou 500 pilas, hahahahaha) contem entrevistas onde os músicos falam com riqueza de detalhes sobre o processo de criação das obras, fotos inéditas, mas apenas em 1991 foram veiculados na coletânea Greatest Hits, que para mim ainda é um item sub entendido como parte da coleção oficial do grupo classe A!!!</b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/buGo4dm5xGI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-16895305524912247862014-11-04T06:33:00.000-08:002014-11-04T06:33:29.139-08:00<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Madonna - "Like A Virgin" (30 anos!) + Bedtime Stories (20 anos!)</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitqkAD6rFjTr8YoH80u1jOfv0s0YAgSm1UQj5bmh3OrXRINsUG_RmX3kjp7VXcc6X6PT7Ub2n8O3pVuh7p1ZcTfiIDVnxV8VImcBiPLFm6Dn27g4Y7NxQJdO5daUwoDayhVgv7OWpbKQ/s1600/Like+a+Virgin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitqkAD6rFjTr8YoH80u1jOfv0s0YAgSm1UQj5bmh3OrXRINsUG_RmX3kjp7VXcc6X6PT7Ub2n8O3pVuh7p1ZcTfiIDVnxV8VImcBiPLFm6Dn27g4Y7NxQJdO5daUwoDayhVgv7OWpbKQ/s1600/Like+a+Virgin.jpg" height="158" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Décadas se passaram e ainda temos notícias e frutos de uma das sobreviventes , representativas e criativas figuras do pop. Madonna Ciccone está na ativa há mais de 30 anos e a cada ano ainda consegue gerar expectativas em torno de seus futuros projetos e quebrar recordes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcvcLQDboNQHgzMFshw_RsNTktbSuDIq8aAj46ALl1c0EyJPWtNbtKi8_GJdBHMiOFaeQjeTQRcLWI5EE6Fsd8sXBkPZb1GXh3Yts91VQwPM0DCTVEhcSFWuDY-dJZrM-pSyXZxE3IZw/s1600/madonna-80s-.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcvcLQDboNQHgzMFshw_RsNTktbSuDIq8aAj46ALl1c0EyJPWtNbtKi8_GJdBHMiOFaeQjeTQRcLWI5EE6Fsd8sXBkPZb1GXh3Yts91VQwPM0DCTVEhcSFWuDY-dJZrM-pSyXZxE3IZw/s1600/madonna-80s-.jpg" height="320" width="213" /></a>Neste mês de novembro seu segundo álbum, ‘Like A Virgin’ (Warner/Sire Records - 1984), completa 30 anos, produzido por Nile Rodgers (ele mesmo, o carinha da guitarra, do sucesso ‘Get Lucky’, do Daft Punk) e co-executado por músicos do classudo grupo Chic do qual o mesmo fazia parte. Após uma estreia esfuziante, o álbum auto intitulado Madonna apresentava a jovem rebelde e sonhadora ao mundo com sonoridade disco, hits ‘Everybody’, ‘Lucky Star’, ‘Holiday’ e ‘Physical Atraction’, e uma representativa cifra de 9 milhões de cópias vendidas. Seu contrato com a Warner era de apenas 2 álbuns, mas até o momento o mega estrelato ainda não tinha sido alcançado. Sob forte pressão e expectativa, uma balada com letra áspera (no quesito moral e bons costumes) composta pelos ainda desconhecidos Billy Steinberg e Ton Kelly, ‘Like a Virgin’ era o carro chefe e base do que seria sua marca artística definitiva para inseri-la de forma notória no mundo do entretenimento mundial. Como sempre seus olhos muito atentos desde o recrutamento do produtor (que tentou inutilmente de todos os modos a convencê-la a não gravar a baladinha cafona – por padrões musicais artísticos) ao fato de mudar drasticamente o direcionamento musical (que já estava vendendo tão bem) para algo mais consistente e fora dos padrões comerciais da época (sim, já existiam crises na indústria da música naquela época). Comprada a briga, entre murmúrios negativos nos escritórios da gravadora (que visava acima de tudo o faturamento), o disco foi produzido em 6 semanas mas ficou engavetado até que os frutos do primeiro trabalho se esvaíssem por completo. E mais um tabu estava para ser derrubado, pois era intimidador uma artista feminina, branca e iniciante com apenas um contrato de dois trabalhos conseguir se igualar aos medalhões como Prince (Purple Rain) e Michael Jackson (Thriller e seus já 25 milhões de discos comercializados) e a inevitável Cyndi Lauper (She´s So Unsual), também vale mencionar Lionel Ritchie (ex Commodores) e Chaka Khan. Podia ser, sim, desafiador mas não impossível. ‘Material Girl’, faixa de abertura, foi o hino pessoal da cantora nos anos 1980. Já ‘Like A Virgem’ implantou um novo comportamento e tal qual uma epidemia, diversas garotas apareciam vestidas e dispostas a revolucionar o mundo espelhadas em seu ídolo (tais imagens estão presentes no home video 'The Virgin Tou’, gravada no City Music Hall, numa excursão que ganhou proporção conforme os shows iam acontecendo). A prensagem do disco em alguns países (incluindo nosso sortudo Brasil) traziam a faixa ‘Into The Groove’ no repertório, resultado das portas abertas do cinema com o filme ‘Procura-se Susan Desesperadamente’. Outros destaques do disco são as faixas ‘Love Don’t Live Here Anymore’ de 1978, de Miles Gregory, que pilotou junto com Norman Withfiel a trilha sonora da primeira montagem do filme ‘Car Wash’ e a esfuziante ‘Dress You Up’. Ela finalmente estava pronta e com o mundo nas mãos. Seu som era definido sob aspecto inovador para a época e uma nova estrela sacudiu o MTV Movie Awards com sua apresentação arrebatadora e cheia de sensualidade. A capa do disco ficou a cargo do fotógrafo e amigo de longa data, Steven Meisel. Nos créditos do encarte o disco foi ironicamente dedicado a todas as virgens do mundo!!! Rsrsrsrs...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5W7NRNwkxV-L8NcR9nCNU8Ywm7X0LH1RLeZEIUOD7jJtBLin2XTKvZW2EFOsZFoSCa2EB_Mm8suzLSIrUYme81YWPr8GTAkTxpIoLoT8RbgYtkKP52TnpFHwmPoHejdyjO4tbAdwlmA/s1600/Madonna-Bedtime-Stories+(3).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5W7NRNwkxV-L8NcR9nCNU8Ywm7X0LH1RLeZEIUOD7jJtBLin2XTKvZW2EFOsZFoSCa2EB_Mm8suzLSIrUYme81YWPr8GTAkTxpIoLoT8RbgYtkKP52TnpFHwmPoHejdyjO4tbAdwlmA/s1600/Madonna-Bedtime-Stories+(3).JPG" height="160" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Anos se passaram e após 20 anos de carreira, muito bem trilhados, se firmando como um ícone que ‘não segue tendências, (sim, ela as dita!)’ é fato que, com tamanha responsabilidade e probabilidade sócio cultural a arte de Madonna quebrou também o que se costumava chamar de limites/tabus. No início da década de 1990 seu livro SEX, acompanhado do disco ‘Erotica’, fez um tremendo estardalhaço e seria muito complicado reinventar-se em meio a tantos cacos espalhados. Mas, aí está, mais uma vez, o quesito maestria – a qual a já experiente mulher de negócios sabia muito bem lidar. Esperava-se que se desse um tempo – para baixar a poeira, talvez, ou até mesmo se tramar uma nova estratégia de reinvenção. Mas não, o universo pop não tinha nada que esperar e o faro da incansável mulher já estava atento ao que acontecia com a música, então um time improvável de produtores da moda, na linha do R&B moderno, era escalado para jogar por uma nova marca chamada Madonna (!). Lembro que um amigo me falou, um dia, que ela se reinventava a cada disco: “é como se ela começasse uma nova carreira”. ‘Bedtime Stories’ (Maverick/Sire Records/Warner – 1994) soou como um novo sopro e uma piscina clara e fresca de novas possibilidades sonoras e artísticas da, já não mais Material Girl. Canções como ‘Survival’ e ‘Human Nature’ ainda colocavam lenha na fogueira quanto a sua resposta a críticas duras sofridas no trabalho anterior, mas ao mesmo tempo mostrava uma artista madura (em brincar com sequências eletrônicas – como em ‘Don´t Stop’). ‘Secret’ é um momento ecumênico que coloca Madonna em pódio ainda inalcançável por suas seguidoras. Um momento inusitado do disco é a canção título (que não é tão título assim, rsrsrs), ‘Bedtime Story’), assinada por ninguém menos que Björk e produzida pelos caras (Nelle Hooper e seu assistente, Marius DeVries) responsáveis por sua gama sonora inconfundível. O vídeo para a canção é um dos seus mais primorosos visualmente e mais caro consequentemente (estima-se 5 milhões de dólares). ‘Take a Bow’ é co-escrita, produzida e cantada (com vocais discretos e sensuais) por Baby Face, que também fez o mesmo na charmosa ‘Forbiden Love’. ‘Inside Of Me’ é a minha favorita e o disco é cheio de samples (todos creditados claro!). Acredito que foi o último disco da tia ainda prensando no formato de vinil, sim o mercado começava a abrir mão de seu legado elegante e artístico (muitos foram colocados em calçadas para serem levados juntos como lixo - fato extremamente lamentável) em lugar do novo, portátil, prático, límpido, digital e fofinho CD. Os estojos originais eram de um azul pastel e ao contrário do disco o encarte trazia muitas fotos da nova fase da musa. Há também o fato de duas prensagens da capa – item de colecionador, na certa – em que a posição da foto muda, quer para cima ou para baixo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibku4FGgTc3TWoyerLkb87W7Z6R1bFzsICOcOPXC99OpFpzwApcU4H7X8L4fXgIKrAMbctp8DijThblszYsYeCrN4va9H2YocaMnrNq5s2S2LDd8R56raef281cfA9cEsnQ39NcgMeYw/s1600/Bedtime_Stories.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibku4FGgTc3TWoyerLkb87W7Z6R1bFzsICOcOPXC99OpFpzwApcU4H7X8L4fXgIKrAMbctp8DijThblszYsYeCrN4va9H2YocaMnrNq5s2S2LDd8R56raef281cfA9cEsnQ39NcgMeYw/s1600/Bedtime_Stories.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi meio improvável que artisticamente a soma dos talentos e mãos de um time de pessoas carimbadas dos estúdios (a saber, Nellee Hooper, Baby Face, Dallas Austin e Dave 'Jam'Hall) resultassem em um trabalho tão delicado e belo (e com a grande ‘responsa’ de recriar uma arista com a integridade profissional questionada no momento), claro que supervisionado cuidadosamente pela mulher dona de seus negócios. Nos agradecimentos Madonna fala sobre o desafio de fazer um disco “tão arriscado”artisticamente (algo sempre presente em seus trabalhos) e ressalta a compreensão de antigos produtores (Shep Pettibone – que talvez, junto a muitos fãs, não tivessem entendido suas escolhas para o momento), ela também celebrava a abertura do seu selo Marverick, que traria entre as grandes surpresas Alanis Morissette e seu Jagged Little Pill. É talvez seu disco mais sutil e leve (e não vendeu muito bem comercialmente falando – ela sequer excursionou para promovê-lo), mas é cheio do talento e sensibilidade de uma senhora (dona de si), que sabe exatamente o que quer e que ainda traria muitas surpresas e novidades estéticas e sonoras nos anos vindouros, pois até aqui ainda eram os anos 90!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
:)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-15014289336706664922014-10-27T08:23:00.001-07:002014-10-27T08:25:26.772-07:00Annie Lennox - Nostalgia (2014)<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-image: initial; background-repeat: initial; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmHhIYhIu3HbCNaxmkfIkyfsL1hy8hjA-qbCRjBqaSUiu7V2vc-RA66Dr0b-lXuB7cQAZq-JLW1ya4isrBLt3jzEbrV1hYvGc6qqIYFxVlgxVOKuSS2RMGFyyz3MkkpeeaPCloYP7FIg/s1600/Cover.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmHhIYhIu3HbCNaxmkfIkyfsL1hy8hjA-qbCRjBqaSUiu7V2vc-RA66Dr0b-lXuB7cQAZq-JLW1ya4isrBLt3jzEbrV1hYvGc6qqIYFxVlgxVOKuSS2RMGFyyz3MkkpeeaPCloYP7FIg/s1600/Cover.jpg" /></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;">Em setembro deste ano, em um salão que integra o cemitério do museu da música, em Hollywood, houve a primeira audição do que seria a quebra do silêncio musical de Annie Lennox (seu último lançamento foi um álbum natalino de regravações de clássicos Carol´s), junto a uma entrevista onde, destemidamente, ela afirmou estar pronta para ser amada ou odiada. O motivo ainda estava por vir e, em meio a um mar de especulações e expectativas relacionadas ao repertório do novo projeto (que se manteve em segredo), tudo foi sendo misteriosamente e mui discretamente revelado por Annie com fotos em seu blog pessoal.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: 14pt;">
</span></div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-image: initial; background-repeat: initial; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-image: initial; background-repeat: initial; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Por fim, abrem-se as cortinas e o mundo celebra, hoje, a chegada de NOSTALGIA (Island Records/Blue Note Records), um disco que traz a tímida cantora e ativista social relendo grandes clássicos de cunho jazzístico em canções como "I Put A Spell On You" (primeiro single lançado), que já foram regravadas por inúmeros grandes como Nina Simone, Billie Holiday, Ray Charles e Frank Sinatra. A explicação pela escolha do repertório (já tão habilmente trilhado) foi de que ela estava extremamente feliz com seu casamento, o trabalho filantrópico, o ainda timebreak com os Eurythmics e com registros solos confessionais, como o orgulhoso Bare (2003), onde se sentia incapaz de escrever as canções que já conhecemos, como "Why" (Diva - 1992), onde um acerto de contas sentimental se desenrola sob forte pesar poético e chega aos nossos ouvidos como sussurros encantadores, na sua privilegiada garganta. E que maravilha que temos esta esfinge do pop nos brindando com estes clássicos (a procura por outras gravações é certa). É quase certo (se é que posso mencionar) que os grandes clássicos, apenas os ouvidos mais apurados conseguem deglutir. Mas, no caso de Nostalgia a abordagem tem seu equilíbrio emocional mencionado de forma sublime e sutil, por uma mulher que tem a ciência de seu instrumento vocal, sem grande firulas ou desafios artísticos, apenas as canções e sua visão pessoal das histórias contadas!</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-image: initial; background-repeat: initial; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7jT0UsR7jpEGwlwK2Luhxyv3MAj-07kwu93L5Feqe0-xYMiy0qaBcNxq16dH2YrZggn4WUMUK-pThoFrtGkqgwA8He7BXvpYdkpDXT53oOmK9527ngCJkKX3FGFpv5BXB8lzdTo4MJQ/s1600/Annie-Lennox-Nostalgia-Ltd-Edition-From-Amazon-02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7jT0UsR7jpEGwlwK2Luhxyv3MAj-07kwu93L5Feqe0-xYMiy0qaBcNxq16dH2YrZggn4WUMUK-pThoFrtGkqgwA8He7BXvpYdkpDXT53oOmK9527ngCJkKX3FGFpv5BXB8lzdTo4MJQ/s1600/Annie-Lennox-Nostalgia-Ltd-Edition-From-Amazon-02.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-image: initial; background-repeat: initial; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt;">É fato que a voz não sofreu ação do tempo e que os arranjos descomplicados só realçam a viagem nostálgica (como o título sugere). Em "Summertime" a solidão do piano desliza em meio ao abandono de um ambiente meio iluminado apenas com uma janela aberta deixando uma cortina escura em movimento suave. Os backing vocals (sempre executados por ela) ainda estão presentes em algumas canções e dentre algumas aparições em TVs e sessões de autógrafos (com direito a muitos selfies do meus amigos virtuais/internacionais e até mesmo o Billy Idol [!], que arrasam meu coração a cada momento em que os vejo srsrsrs) o canal do Youtube da Annie já disponibilizou sessões ao vivo do disco, onde estão "I Put Spell On You", "Summertime", "Strange Fruit" e "Georgia On My Mind", que por sua vez exibem a cantora em um momento de pódio, com méritos dignos de uma personalidade tão simples e criativa como a sua. Alguns fãs já até declararam que é o seu melhor desempenho vocal. O formato acompanha também a volta do vinil – sim o disco foi primeiramente lançado sob sugestão da própria, no formato como era consumido outrora, mas também está disponível para download no Itunes, em CD, simple e Deluxe (o disco bônus conta com uma entrevista em vídeo). Mas, é como ela mesma falou: <i>“...senti a necessidade de registrar minha voz mais uma vez.”</i> E que momentos como este continuem a se repetir através do tempo, quer presente ou nostalgicamente.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4757tdTIOIoE3v3Vyy6miwSplTRagz1dQfsQRzDQVNNiYFvXSIzMPR0t5HalKIGsvUqRvgmeLkQQyBnyzkDsjQzt9UG1ad5vUQv-YimHe1hgJMfJfMKTeGJ2UoVL6HY4BBRmh3HvHYw/s1600/10470892_10152800780264589_6100865926812917928_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4757tdTIOIoE3v3Vyy6miwSplTRagz1dQfsQRzDQVNNiYFvXSIzMPR0t5HalKIGsvUqRvgmeLkQQyBnyzkDsjQzt9UG1ad5vUQv-YimHe1hgJMfJfMKTeGJ2UoVL6HY4BBRmh3HvHYw/s1600/10470892_10152800780264589_6100865926812917928_n.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Acesse: /<a href="http://nostalgia.annielennox.com/" target="_blank">http://nostalgia.annielennox.com/</a></div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-44443839170788464182014-10-07T06:54:00.001-07:002014-11-25T11:23:13.555-08:00A Turma do Balão Mágico (1984)<div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 115%;"><br /></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrZqKIJ0kgq9ACUef7A1UBUI9q2Jxb38ERfVBNlx9-0QRwxDKa5HCnzAx7G7mk0ClIDh4u4vYgGKNlR-ycI4irdh_93sBKVBPmYcgpJ-u2JXTM5DIdcS6W5UzzkMdd0-xRiFrInIgmgw/s1600/A+turma+do+bal%C3%A3o+m%C3%A1gico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrZqKIJ0kgq9ACUef7A1UBUI9q2Jxb38ERfVBNlx9-0QRwxDKa5HCnzAx7G7mk0ClIDh4u4vYgGKNlR-ycI4irdh_93sBKVBPmYcgpJ-u2JXTM5DIdcS6W5UzzkMdd0-xRiFrInIgmgw/s1600/A+turma+do+bal%C3%A3o+m%C3%A1gico.jpg" /></a><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 115%;">Os
anos 80 foram brindados e presenteados com belíssimas canções, grupos
sensacionais e uma geração que (como eu) bendiz com louvor o fato de a ter
vivido. As coleções de papéis de carta, o fato de se escrever muitas cartas, o
telefonema com o uso de fichas nos orelhões, as matinês (da Bobis Lanches – da
minha cidade natal) as noites de sábado na praça, o amor à praça, às pessoas
(figuras das praças), o guaraná Taí, a pipoca doce, o algodão
doce....</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 115%;">Na TV, o programa Globo de Ouro e toda a sua parada
musical, nas manhãs, antes da “rainha dos baixinhos” brilhar, um grupo de 4
crianças em sua formação mais clássica – dado a saber: Mike, Toby, Simony e
Jairzinho – comandavam os programas infantis. O nome da fórmula de sucesso era A
Turma do Balão Mágico, que neste ano entregava, há justos 30 anos, um disco
infanto-juvenil fabuloso, por assim dizer, recheado de convidados – porque,
como o projeto Arca de Noé, de Vinícius de Moraes, era muito legal participar de
um projeto tão precioso e sincero. Suas canções desafiam o tempo e o gosto
popular. Roberto Carlos, "É tão Lindo", Baby do Brasil (eterna Consuelo) e Pepeu
Gomes, " Mãe me dá um dinherinho" e Fábio Jr, "Amigos do peito" – e posso
afirmar com toda força que são canções que estão em nosso inconsciente coletivo,
tal qual o tema do grupo, "Super fantástico" (1983), que tem participação de
Djavan e que nos remete a um mar de boas lembranças e emoções. Na produção, nos
dias de hoje, posso notar orquestração e beleza nos arranjos. "Se enamora" é uma
baladinha linda de cortar o coração, e "Quadrinhas e um refrão" é a canção tema
de minhas peripércias no meu quintal. Afastar o sofá, tirar o tapete da sala e
colocar a vitrola bem alto era algo feito com tanta dignidade e seriedade que
dava gosto de se ver, era só ter uma simples desculpa. Música interpretada por
crianças, para um público infantil e com o teor merecido.</span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 115%;">O
projeto ‘Adriana Partimpim’, da Adriana Calcanhotto (que estou a escutar esse
mês), me remete muito a estas canções que povoam uma fase tão importante da vida
de um ser humano, pois acredito eu, que é nesta fase onde boa parte do caráter
de um ser é moldado! Em meio a formato exitoso, outros grupos se destacaram,
como as crianças prodígio do grupo Trem da Alegria (que despontou a maravilhosa
Patrícia Marx), Os Abelhudos e até mesmo os discos d’Os 3 Patinhos, rsrsrsr. O
sucesso do ‘Balão’ rendeu 5 discos, um projeto paralelo da Simony e o Jairzinho,
e uma nova formação, que acompanhou o fim do projeto e a chegada da Xuxa! Mas aí
já é um outro capítulo, uma nova história...Termino o texto mui grato por ter
vivido esta época e feliz por ter o prazer de preservá-la. Reproduzo um
trechinho das palavras de um encarte de disco da Elis Regina "Elis e Tom", que
acaba de completar 40 anos: ..."Ficou a saudade de um passado recente, em que as
cores eram outras e as pessoas mais felizes". Salve Turma do Balão
Mágico.</span></div>
</div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-88724185807410941322014-03-18T09:49:00.000-07:002014-03-18T09:49:30.915-07:00KID ABELHA E AS “NOSSAS CANÇÕES” - Celebrando 30 anos do primeiro disco, 20 anos do primeiro acústico e 10 anos de um disco dos anos 2000<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtptp7SLoNR6fBW1MCFB97av0-9fdj4jcB6VjypuYm1MbqC2vZahZo4cjBpVXujbbwn1ZZrENDAkeuXmNK1LjwWvm8S9IXgnDvG8JTiuBCEkvhoYHhU0DHpEqsFLXTKXl3wHBB_vBK3Q/s1600/kid_abelha_aboboras_selvagens_seu_espi%C3%A3o_cd_capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtptp7SLoNR6fBW1MCFB97av0-9fdj4jcB6VjypuYm1MbqC2vZahZo4cjBpVXujbbwn1ZZrENDAkeuXmNK1LjwWvm8S9IXgnDvG8JTiuBCEkvhoYHhU0DHpEqsFLXTKXl3wHBB_vBK3Q/s1600/kid_abelha_aboboras_selvagens_seu_espi%C3%A3o_cd_capa.jpg" height="129" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
O Kid Abelha, na minha mais pedante opinião, é a banda de
rock brasileira mais fofa, e isso já tem quase 4 décadas!!! A vocalista que
também é letrista e líder do negócio, bem como o som do grupo em questão,
desafia o tempo o tempo todo – ela com seu corpo e aparência sempre jovial e o
som da banda com hits avassaladores que nos arrebatam aos mais singelos
sentimentos da condição humana. É fato que a poesia do Kid jamais se igualou à
supra lírica de bandas como Legião Urbana, que também é contemporânea. O próprio
Renato Russo chegou a declarar em uma entrevista, de uma forma muito singela,
que “todas as músicas do Kid Abelha são nossas canções em algum momento”. Me
lembro de um segundo momento em que acompanho a banda (sim, nasci na década de
80 e desde então vibro, sofro e grito com todos os discos que também fazem parte
de minhas tantas outras coleções) em que um amigo do colegial (seu nome é
Aritana e eu o achava genial – ele e o seu nome um tanto incomum) comentou que
nem todas as letras “são tão bacanas” – bestinhas ele quis dizer de certa
forma. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas, o revestimento musical e a suma capacidade do conjunto de
revesti-las com arranjos pop de corpo fantástico, sempre foi de fato o grande
trunfo do Kid Abelha, que em 1984 lançando seu álbum de estréia ‘Seu Espião’
carregava um nome mais alongado, “Kid Abelha e Os Abóboras Selvagens” e contava
com mais um integrante (sim, eles não foram sempre um power trio) e após umas
idas e vindas, talvez por força de circunstância o nome foi encurtado e um
membro desfalcado (até porque todas as bandas passam por isso... depois de, em
suas garagens, tanto sonharem com o mega estrelato, com a chegada da fama e
dinheiro, dá-se inicio um pseudo jogo de interesses e uma cafonice intelectual
chamada ego vem e estraga com tudo e sofremos nós, fãs, com a dissolução de
bandas fantásticas, que daria uma lista enorme para citar aqui e que no memento
não vem ao caso). Voltando ao terceiro integrante... Falo do Leoni, que também é
um fofo e foi responsável pelo mega e onipresente hit ‘Como Eu Quero’ das dez
canções do LP debutante produzido pelo mago Liminha e 7 foram hinos radiofônicos
populares que também rederam mídia no saudoso programa do “velho palhaço”
Abelardo Barbosa – o Chacrinha (‘Seu Espião’, ‘Nada Tanto Assim’, ‘Alice’,
‘Fixação’, ‘Como Eu Quero’, ‘Porque Não Eu?’ e ‘Pintura Íntima’), que foram
cantados aos pulmões cheios e peito aberto por todas as idades e classes na
maravilhosa década de 80! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Então, Paula Toller – Vocais, George Israel – Sax (apenas sax
nesta época) Leoni – Baixo e Vocais e Bruno Fortunato – Guitarras, tinham os
brasileiros aos seus pés e todos éramos ouvidos a canções que mais pareciam ter
saído de um diário de adolescente. Outro detalhe é que Paulinha ainda tinha o
cabelo preto, mas já exibia as curvinhas que Deus deu em micro vestidos também
provocando a mente dos marmanjos, enquanto faziam coros com os deliciosos hits.
O sucesso se manteve e veio o segundo disco “Educação Sentimental”(1985) – com o
autotítulo, ‘Lágrimas de Chuva’, a deliciosa ‘Os outros’ e ‘A Fórmula do Amor’ . Logo depois, com o álbum “Ao Vivo” (1986) foi-se embora o integrante
Leoni, com o nome “Abóboras Selvagens” e um saco de mágoas, creio eu... Na
sequência “Tomate” (1987) - que teve 'Amanhã é 23' na minissérie O Sorriso do Largato, Kid (1989) – sim, tentaram tirar o Abelha nesta época
(risos), e um “80´s Greatest Hits” (1990</div>
) encerraram uma das décadas mais
criativas da música no Brasil, isto ainda na minha singela opinião. <br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os Anos 1990 foram recepcionados com o disco “Tudo é
Permitido” (1991), com mais hits e aqui quero destacar ‘Grand´Hotel’ favorita de
minha querida e experiente amiga Helena Paixão!!! Nunca vi um sobrenome casar
tão bem com uma canção “favorita”. Seguindo, “Iê, Iê, Iê” (1993), que tem uma
das minhas tantas favoritas ‘Em Noventa e Dois’ e mais um disco ao vivo chegou
na praça, “Meio Desligado”(1994), inovando, claro, o tão já inovado som da banda
e seus muitos, diversos clássicos. Quando a tão febril linha de acústicos da MTV
ainda não tinha ganhado tanta força em nosso país brasileiro, o Kid Abelha veio
com o um disco com sucessos “acusticados”e o resultado foi brilhante com a
vibração de platéias e arranjos nunca experimentados para músicas com roupagens
imaculadas. Artistas que davam continuidade ao seu trabalho desde os anos 1980
aparecem neste disco, como Ritchie, em ‘Como Eu Quero’ e Lulu Santos, numa
regravação de ‘Canário do Reino’, uma espécie de faixa bônus, bem como ‘Nada Por
Mim’ e ‘Solidão Que Nada’, do menor abandonado Cazuza. Este disco é
definitivamente a trilha sonora de minha passagem da infância para juventude e
tocou à exaustão, no carro, som e etc dos amigos Marcelo, Willian, Sidney e
Moisés, no curso técnico. Lembro do disco estar entre os mais vendidos junto com
Legião Urbana (O Descobrimento do Brasil), Marisa Monte (Verde Anil Amarelo Cor
de Rosa e Carvão) e era um revival da década passada, passado a limpo para
antigos e novos fãs do grupo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois o povo some e se tranca numa casinha num interior do
Rio de Janeiro e nos dá de presente “Meu Mundo Gira Em Torno de Você” (1997) e
me lembro da Janúbia Mendonça, sua irmã Janaína e eu cantando ‘Na Rua, Na Chuva,
Na Fazenda (Casinha de Sapê)’, do Hyldon, regravado por este povo. O retorno foi
seguido de “Auto Love” (1998) o projeto de covers “Coleção” (2000). Êpa!
Chegamos aos anos 2000. Não tínhamos a realidade do filme “O Exterminador do
Futuro”, com carros que voavam e andróides que dividiam espaço com humanos, mas
tínhamos o Kid Abelha, ainda com muito som para os nossos ouvidos e o mais
bacana disso tudo é que a banda não se rendeu a modismos e o som apenas ganhou
recursos “mordeninhos”, mas a fórmula ainda era a do amor!!! “Surf” (2001) me
deu ‘Eu Contra A Noite’ (não é, Anderson Noel?) e a MTV, já com um promissor e
mercadológico arrebatador formato de disco ao vivo (o tal formato Acústico)
acredito eu, um tanto equivocado para a banda (mais um ao vivo). E foi quando
respiramos e celebramos nesta data/década os 10 anos do disco “Pega Vida”
(2004). 2007 houve o período em que Paula Toller lançou dois discos solos paralelos à banda e
um DVD registrando este voo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma década depois, um disco e uma turnê ao vivo foram
lançados para comemorar os 30 anos (2012) de estrada . Eu e meus amigos Normando Júnior e
Marcos Antonio fomos fãs iguais aos de tantas décadas quando fomos ao tal show
de celebração – o meu primeiro show do Kid, com direito a chegada na grade 5
horas antes do show começar. E eu desejo à banda um tantão bem longo de anos,
ainda com novos discos para estes jovens veteranos de ontem, hoje e
sempre!!!</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Salve Kid Abelha!!!</div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-419066870722323252013-12-05T05:22:00.000-08:002014-12-02T08:59:53.359-08:00Simone 25 de Dezembro e demais projetos de canções Natalinas!!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2ojzD0Y61u957ZB5UEd1pv1LcMmPD3nD-TquuxeEw4C7WCf3XrfmJbl0AbPv0UBDwzyKJd1r3BK6mRJ765Jin_zVBFaeb6UJfbetqG7EahkeymbkawLruics9WjvNfQJ83ropCnR21A/s1600/jackson-5-christmas-album.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2ojzD0Y61u957ZB5UEd1pv1LcMmPD3nD-TquuxeEw4C7WCf3XrfmJbl0AbPv0UBDwzyKJd1r3BK6mRJ765Jin_zVBFaeb6UJfbetqG7EahkeymbkawLruics9WjvNfQJ83ropCnR21A/s400/jackson-5-christmas-album.jpg" height="271" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: Georgia; font-size: 13.5pt;"> </span></span><span style="font-family: Georgia; font-size: 13.5pt;">Aprendi a amar o Natal observando, através dos anos,
alguns efeitos, digamos assim, cicatrizantes. Quer pregado aos quatro ventos ou
imposto por algum setor religioso. O amor e o perdão ficam em maior evidência e
são a pedida nesta época do ano. O clima realmente muda e acredito que seria
maravilhoso ter essa atmosfera durante todo o ano, com a paciência de ouvir o
“outro”, relevando tudo, mas tudo mesmo. Aqui, vou procurar, sem solução
alguma, relevar alguns pontos interessantes dos quais eu não concordo. Pois
bem. Todos estão super a par do cenário musical bizarro em que vivemos hoje.
Sim, sem essa de respeitar o gosto do outro, os estilos e variantes sonoras
estão sendo empurrados goela abaixo sem dó nem piedade, na rua, no seu prédio,
no ônibus, calçadas etc... e você, ironicamente, se pega cantarolando ou até
mesmo assoviando alguma melodia que não faz parte do seu “repertório”, mas como
já disse Caetano, tempos atrás: “é preciso estar atento e forte”. Voltando ao
Natal... já li alguns posts nas redes sociais, não sei se verídicos, a
respeito de que o disco da Simone (25 de Dezembro) estaria vetado de tocar em
algum estado/cidade. Por favor minha gente, e porque não vetam, certas músicas
de expressões e baixo calão? Eu tenho o tal disco da Simone e não vejo nada
demais, além de canções natalinas de uma época que as pessoas procuram se
harmonizar com as outras e celebrar o renascimento de um ser divino ou até
mesmo de uma fé que acredita que as coisas vão se ajeitar. Então, quer dizer
que é chato falar de amor, perdão, conciliação e que as palmas vão ao alto e
urros com músicas que, por sua vez, incitam o ouvinte a ter a bunda como centro
de sua vida, ou até mesmo esfregar a genitália no chão? Por favor. Realmente os
tempos estão críticos e oportunos. Se por um lado comercial o artista, hoje em
dia, (não falo de todos) lança um disco natalino que fica em catálogo, sim,
todo santo mês de dezembro, a partir do ano de seu lançamento, o CD será
reeditado e colocado nas prateleiras. E por que não?! Qual é o artista que faz
um disco pra não ser ouvido ou comprado? Seria uma lista interminável de
lançamentos e projetos natalinos nas mais variadas vertentes a entoar canções
natalinas que os artistas aprenderam quando criança ou quando a gravadora
idealizou o projeto e a causa teve que ser abraçada... Sei que existe muita
verdade e beleza em alguns deles, alguns super equivocados, como o divertido
(sim, morro de rir) Natal de Cavaquinho, que toca entre 11 das 10 lojas da
cidade à exaustão. Mas ia tocar o que, no Natal? Genival Lacerda?!!!</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia; font-size: 13.5pt;">Palmas pra Simone e seu “25imone” (sim,
chamamos ele assim) por ter o privilégio de imortalizar sua voz em canções
celebradas as mais altas patentes mundo afora, as Carol´s possuem uma tradição
medieval e algumas lendas de singular beleza inseridas em suas melodias .
Escolhi esta época como a mais importante do ano para mim, até mesmo por ter
optado por uma vida mais tranqüila e reflexiva, junto a este pacote de bem
estar. Alguns dos meus artistas favoritos estão sendo ouvidos diariamente neste
mês. Entre eles, claro, a Annie<span class="apple-converted-space"> </span>
Lennox, que inclusive nasceu na noite de Natal.</span></div>
</div>
</div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-73605320543376571512013-11-21T10:36:00.001-08:002013-11-21T10:36:08.947-08:00Cyndi Lauper 20 anos de Hat Full Of Stars<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWZqjBKMU61bBtkSYCT-aLB-KsqoLx3wFf8NrSqasL_XwQFlIaIO8SOPLCHvTvA84GtKXAreo-_KlYVDPTYXQ-MtbLjeSpuRmvpJXx6XhkI2Ad_1saDZquRFYXiiKCPbeSdos821Ax1A/s1600/Cyndi.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWZqjBKMU61bBtkSYCT-aLB-KsqoLx3wFf8NrSqasL_XwQFlIaIO8SOPLCHvTvA84GtKXAreo-_KlYVDPTYXQ-MtbLjeSpuRmvpJXx6XhkI2Ad_1saDZquRFYXiiKCPbeSdos821Ax1A/s320/Cyndi.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'sans serif'; font-size: 16px;">Há exatos
20 anos Cyndi Lauper já estava consagrada mundialmente pelo sucesso estrondoso
de seu álbum de estréia 'She´s So Unsual', de onde seu indefectível hit 'Girls
Just Wanna Have Fun' a catapultou ao título de celebridade. Como era de se
esperar o segundo disco foi aguardado sob uma torrente de pressões
comerciais/pessoais, afinal, foram 5 singles que reinaram absolutos nas paradas,
e 'True Colors' inebriou os ouvidos e a moça continuou bem na fita, mesmo com a
lenda de que o título do disco rivalizava com o 'True Blue', da já também
consagrada Madonna. Uma rivalidade midiática foi exposta, mas convenhamos, são
estilos maravilhosos e bem diferentes. A única semelhança que vejo é que ambas
são brancas e metem a mão na produção de seus discos e etc... Pois bem. Depois
de tudo isso veio “A Night To Remember” e Lauper sumiu um pouco, excursionou nos
cinemas e, finalmente, voltou madura e um tanto introspectiva com o disco em
questão, 'Hat Full Of Stars', que talvez não seja o álbum mais vendido, mas foi
o do que mais falou a crítica e seus fãs, por causa de suas letras fortes, e
confessionais, arranjos muito bem elaborados<span style="background-color: white;">, quer em complexidade ou
sutilezas</span> . Lembro de ficar seduzido por sua capa, que me lembrava
muito algo encantando das aventuras do clássico 'O Pequeno Príncipe'. Lembro
também de não ter tido condições financeiras para comprar o disco e gravá-lo em
uma fita K7, que tocou por meses no meu quarto, onde a magia das canções
produzia clipes maravilhosos em meu fértil imaginário. O instrumental e produção
até hoje estigmatizaram o fundo sonoro que procuro nos discos de hoje. 'Who Let
In the Rain' ficou impregnada em minha vida tal qual uma tatuagem, perpetuando
minha paixão por músicas que falam de chuva... (pretendo escrever um texto sobre
este fenômeno poético, um dia), regando paixão, incitando algumas revoltas e por
vezes me disfarçando de ingenuidade. Sem dúvida, um disco íntegro e artístico de
uma cantora que sabe das coisas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'sans serif'; font-size: 16px;">Espero que
ela volte ao Brasil, pois perdi seu show em Recife (PE) ironicamente por causa
de uma chuva... e estarei na chuva de minhas esperanças para quem sabe agradecer
ou simplesmente me emocionar num show vendo esta musa cantando suas doçuras de
perto!!</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'sans serif'; font-size: 16px;"><br /></span></div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-14599478258141230972013-09-30T07:01:00.000-07:002013-09-30T07:01:50.379-07:00MDNA TOUR - O DVD !!!<div class="gmail_quote">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoiHiS2S0DY2vyDncgUEzkdHKSveFIjlE2vg45cBfC90CgtjpjmJym4lvBqb2lgvsN-MnU4wg6PQMlDRwo2tDL1_yw03hcqA9y6za8rBmpFMedCQSqrdfkQLLgiN9ZU9qgKJn0zzIKIg/s1600/mdnatour_cover1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoiHiS2S0DY2vyDncgUEzkdHKSveFIjlE2vg45cBfC90CgtjpjmJym4lvBqb2lgvsN-MnU4wg6PQMlDRwo2tDL1_yw03hcqA9y6za8rBmpFMedCQSqrdfkQLLgiN9ZU9qgKJn0zzIKIg/s320/mdnatour_cover1.jpg" width="266" /></a></div>
<div class="">
<span style="color: #444444; font-family: verdana, sans-serif;">Pois bem... Eu
realmente estava esperando o lançamento deste DVD e ontem assisti ao show MDNA
Tour de cabo a rabo. Fiz isso como um fã (sim, antes da Annie Lennox eram os
vinis da tia Madonna que eu carregava sob os braços, em minha cidade natal), não
tão presente em rodas de debates e afins, mas como alguém que não tem o mesmo
vislumbre ou fascinação. Hoje me acalmei e apenas aprecio o belo. O grandioso,
deixo que inspire aos novos... Procuro apenas tocar os dias com calma e graça.
Então, o que vi... Mais um show esfuziante e extremamente competente de uma
mulher que manja das coisas. O palco absurdamente gigantesco e provido de
recursos que por vezes deixava tudo com dimensões tridimensionais. Bailarinos
com movimentos assombrosos, na verdade grandes performers que garantiam que o
imenso palco não ficasse perdido ou vazio em sua infinitude. Nada tem abertura
para o erro ou o equivocado. Achei justo a Madonna desenvolver um show desse
porte. É tipo uma celebração aos seus tantos anos de estrada e triunfos, mas nos
dias atuais, com essa velocidade das informações, o consumo imediato de tudo
está "desembestado" e o que fica? Os registros (a quem possa interessar) físicos
do que foi feito em determinado ponto da carreira. Neste DVD, em específico, vi
uma edição muito acelerada, muitos efeitos de voz, tipo aquele da Cher, em
‘Believe’, e todo o áudio retrabalhado (eu queria muito, pelo menos, sentir a
respiração dela nas músicas)... No set list, senti falta de alguns hits, mas a
intenção era promover o novo álbum, não é mesmo? Então, tudo bem. Posso dividir
o espetáculo de uma forma bem resumida e significativa para mim, como a
Fantástica Abertura (sem dúvida nenhuma, todas são absurdas!!!) O bloco de ‘Open
Your Heart’ – onde o filho da Madonna, Rocco, entra tão gracioso e confiante e
confirma o ditado de que "filho de peixe peixinho é" – foi o momento em que fui
ás lágrimas, pois vejo a Madonna hoje como uma pessoa muito humana e consciente
como um todo. E, claro, ‘Like A Prayer’, onde até os bailarinos sabiam cantar e
fizeram parte do coro (risos...). Eu já disse que não se pode esperar um grande
show "cantado" da tia, mas ela não precisa provar nada pra ninguém. Ela, na
verdade, nem precisa fazer mais shows... ela é Ricaaaaaaaaaaaaa,
Ricaaaaaaaaaaaaaa, podre de Ricaaaaaaaaaaaaaaaa e não precisa sequer da minha
opinião!</span></div>
</div>
<br />Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3322195518745830012.post-34879613637870241532013-05-20T07:24:00.000-07:002013-05-20T07:24:18.098-07:00Daniela Mercury - A Importância do Disco!!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU8tBWJ6CHfQQMaQ4i5YApySXiDr-Qjyn4G9tCRQdQqm-nOmY6CVmHMl50e1e4tZP9tPQTS3nLqwKrQ0v5TVcQ-E167FmcGK6dRokTT4QrMuRW1-1PCfyJCpwffC3vUuQXLThr38805g/s1600/DSC00761.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU8tBWJ6CHfQQMaQ4i5YApySXiDr-Qjyn4G9tCRQdQqm-nOmY6CVmHMl50e1e4tZP9tPQTS3nLqwKrQ0v5TVcQ-E167FmcGK6dRokTT4QrMuRW1-1PCfyJCpwffC3vUuQXLThr38805g/s320/DSC00761.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="">
APELO</div>
<div class="">
Gostaria de pedir, encarecidamente, que este apelo chegue a Daniela.
Falo por mim e em nome de centenas de fãs fiéis, admiradores dessa artista, que
garimpam e colecionam Brasil afora o seu trabalho. Acontece que ouvi um cochicho
que o novo disco da Dani seria lançado apenas em formato digital. Fiquei triste
em pensar nessa possibilidade. Mas, caso isso seja mesmo fato, solicito que,
pelo menos uma tiragem limitada do disco no formato físico seja providenciada,
para que eu e tantos outros fãs possamos ter os trabalhos de nossa musa em
nossas estantes, cabeceiras da cama, CDtecas, no trabalho ou onde quer que seja.
É vital até para os autógrafos! Ouço muito falar nos dias de hoje que “CDs não
vendem”. É quando me pergunto: e por que eles somem das prateleiras? Foram
recolhidos como revistas semanais, de uma banca qualquer? Não. Alguém comprou,
como bem exemplifica o DVD Baile Barroco, que consta em alguns sites como item
raro. Um CD se configura como um pedaço do artista e seus grandes feitos
imortalizado conosco! </div>
<div class="">
Voltando à pauta das frentes atuais, que vislumbram o fim da era dos
CDs... Embora a indústria fonográfica sofra, mais fortemente, já há algum tempo,
com a pirataria indiscriminada, hoje em dia já existe um novo mercado, talvez
ainda tímido no Brasil, de assinaturas periódicas de acesso a portais para
audição e download de músicas de vários artistas, a exemplo do Sonora, entre
outros. Você paga, acessa, ouve e/ou baixa /adquire/compra a música, tal como
qualquer outro item de consumo. Tudo isso a preços módicos e acessíveis para um
público que consome música enquanto produto artístico atemporal. Basta ir ao
Google, pesquisar mais sobre o assunto e começar a usar esses expedientes.
Simples assim. A disponibilização do trabalho de artistas da música para
download na internet democratiza, sim, a arte e a música. Isso é louvável,
demais até! Afinal, cultura tem de ser acessível. Porém, contudo, todavia (!!!)
o público cativo do produto físico desses artistas nunca deixará de existir. É
uma questão cultural. Para isso, sugiro uma espécie de segmentação da venda
desse novo material da Daniela, seja por encomenda, cadastro prévio, limitado,
via criação de uma espécie de “clube do fã”... o que for, mas que essa aquisição
seja viável. Pois, da mesma forma que existe quem não tenha condições para
consumir CDs, existe também quem as tenha (muitas vezes, essas mesmas pessoas um
dia não as tiveram, mas hoje tem... enfim!). </div>
<div class="">
Seguindo essa linha de raciocínio, afirmo que o apreciador e
colecionar dos trabalhos dos artistas não poderá, jamais, ser esquecido e
desdenhado. Até o VINIL está voltando, minha gente!!! A preços salgados,
direcionado, talvez, a poucos colecionadores, mas eles existem e sempre
existirão. Porque, então, o CD estaria com os dias contados??? </div>
<div class="">
Se você partilha desse mesmo ponto de vista, compartilhe e ajude a
fazer esse barulho aumentar e ecoar!</div>
<div class="">
CAMPANHA... </div>
<div class="">
‘EU QUERO MEU CD’</div>
</div>
Maurilennoxhttp://www.blogger.com/profile/01105508991934163330noreply@blogger.com0