segunda-feira, 9 de outubro de 2017

A gente vai levando

Muito me admira alguém colocar Nutella numa banana para sei lá o quê, com o objetivo de adoçar ou modificar o sabor de algo que já tem sabor próprio. Perde-se o valor, nesse caso, da fruta. Será que um derivado do cacau é tão transformador assim, ou a é vida dessa pessoa que necessita de algo tão destoante do que já é saborear uma fruta amadurecida com reagente externo (carbureto) e que chegou à sua maturidade de forma acelerada? Vai vendo...
 
Não quis lamentar a triste morte da Rogéria. Meu corpo sentiu uma indisposição, a mesma que tenho sentido para dormir, o quê tem tornado difícil de lidar com minhas manhãs. Ansiedade e ociosidade têm andado de mãos dadas no meu consciente de maneira bem natural, não que eu tenha desejado isso e muito menos o queira manter, mas está assim fixado de forma drástica e momentânea, assim espero. E eu, como bom espectador, tenho observado tudo com um olhar de precisão cirúrgica e procurado não me queixar. Nem para O Criador.
 
A concentração que me faz firme no hábito da leitura diária (falo de livros e revistas), o crescente apego material (de sempre) aos DVDs e CDs com seus respectivos conteúdos e fichas técnicas, que tanto me maravilham e me mantém numa órbita que desafia o precipício de insanidade natural e instantânea que impera em nossos dias. Um amor, né? Além disso, a companhia das minhas duas filhas felinas, Wyllah e Fridda que, numa brincadeira de pega-pega, derrubaram o vidro de álcool etílico no meu escritório e continuaram a correria, talvez, penso eu, na procura de um reagente combustível para pôr fim na disputa pelo território. Duas fofas! Mas eu cheguei a tempo de "cortar essa" e aproveitar o líquido derramado e passar um pano definitivo no local. Pronto, fim!
 
O "Rock In Rio", que quero engrossar o coro de que é um festival de música e não um evento de rock propriamente dito, como já foi dito um "zilhão" de vezes, mais do que eu tenha tirado "catota" do nariz durante toda a minha vida (argh!, sim, a questão também já me dá náuseas). Então, não acompanhei o tal festival, mas vi/ouvi alguma coisa, aqui ou acolá, dependendo da circunstância onde eu me insiria de forma espontânea, ou não. Pois bem, ele e demais acontecimentos televisivos ainda têm direcionado sonoramente a vida de muitos conhecidos meus. Lamento por isso e, mesmo assim, sigo...
 
Ontem, fui pegar um cineminha pra tentar desopilar. Semana passada vi o remake de IT e funcionou, pois um mar de experiências e fofuras imaginárias de só quem foi um cãozinho quando criança pode entender (demônios assombram e continuarão a assombrar durante todos os estágios da vida, é batata). Mas o filme que não tinha nada de ‘coisa’ era "Mãe" (Mother, na língua do tio Sam) e não tinha nada que eu encontre na língua portuguesa pra explicar. Um grupo grande pessoas e eu coladinho nelas, saímos todos mega-noiados com a carrada de informações loucas, beirando à esquisitice que só os nossos mais loucos pensamentos podem traduzir. Mas isso não é 1/3 do que foi a viagem! Putz...
 
Estou lendo a autobiografia da Rita Lee que ganhei de forma inesperada e, tão sem desejar ou esperar, estou caído de amores pela coroa! 
 
Força pra vocês, porque os dias esquisitos seguem! E entre trancos e barrancos, “a gente vai levando”.

Tchau e bença! 

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